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João José Bettencourt de Freitas (1826-1871) e D. Júlia Cristina Monteiro (?-1871)

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João José Bettencourt de Freitas (1826-1871) e D. Júlia Cristina Monteiro (?-1871)

Detalhes do registo

Identificador

625518

Nível de descrição

Secção   Secção

Código de referência

PT/ABM/FBM/I

Tipo de título

Atribuído

Título

João José Bettencourt de Freitas (1826-1871) e D. Júlia Cristina Monteiro (?-1871)

Datas

1855  a  1883 

Dimensão

11 doc.

Suporte

Extensões

11 Capilhas

História administrativa/biográfica/familiar

O morgado João José Bettencourt de Freitas nasceu a 29 de maio de 1826 e foi batizado na paróquia da Sé a 4 de julho desse ano. Filho do comendador João José Bettencourt de Freitas e Meneses, natural da Sé, e de sua segunda mulher D. Isabel Brízida de Vasconcelos, natural de S. Pedro, e meio-irmão de D. Leonor Bettencourt Mimoso, filha do primeiro casamento do comendador com D. Leonor Miquelina de Ornelas.Casou a 20 de janeiro de 1848, na freguesia da Sé, com D. Júlia Cristina Monteiro, falecida a 24 de fevereiro de 1871, filha de Pedro Jorge Monteiro e de D. Júlia de Santa Ana Monteiro. Foram moradores na rua do Ribeirinho, freguesia da Sé. Sucedeu legitimamente a seu pai na administração dos bens vinculados, por ser o seu único filho varão, e por não ter descendência nem irmão do mesmo sexo, tendo sido sua imediata sucessora D. Leonor Bettencourt Mimoso, sua irmã consanguínea e a mais velha. A carta de sentença do Juízo de Direito da Comarca Oriental do Funchal, passada a 21 de novembro de 1862, pelo Cartório do escrivão Jacinto Augusto Pestana, faz referência à escritura de anexação dos 18 vínculos administrados por João José Bettencourt de Freitas aglutinados num só. Na mesma sentença "se conhece também a legitimidade do primeiro suplicante [João José Bettencourt de Freitas], como administrador com posse continuada de seus maiores desde tempo imemorial e a da dita sua irmã como imediata sucessora. Vê-se igualmente por ela a denominação, situação, e confrontação dos diferentes prédios de que se compõem os vínculos anexados (...). Primeiro ficam anexados todos esses vínculos, e formado deles, e de quaisquer outros bens vinculados, que pertençam ou venham a pertencer por ação ou sucessão a ele primeiro outorgante ou ao imediato sucessor efetivo, um só vínculo que se perpetue na sua família, passando dele João José Bettencourt e Freitas a seus filhos legítimos se os tiver e aos legítimos sucessores destes, e seguindo em regular sucessão na forma da lei, declarando que os instituidores dos vínculos administrados por ele primeiro outorgante, e agora reunidos em um só para sempre são os seguintes: Zenóbio Acciaiolly, Gaspar Gonçalves Ferreira, Maria Pimentel, Beatriz Vieira Tavares, Guiomar de Moura, Aleixo Caldeira, Guiomar de Lordelo, Diogo Vaz da Corte, Luís Bogalho, João Baptista Spínola, Beatriz Antunes, mulher de Diogo Vaz da Corte, Antónia Coelho, mulher de João Gonçalves de Abreu, Dona Maria de Freitas Bettencourt, Diogo de Barcelos, e sua mulher Catarina Coelho, Catarina de Freitas, Pedro Gonçalves da Corte, e sua mulher Joana Mendes, Beneficiado Pedro Fernandes, Maria da Corte Ferreira." (1).João José Bettencourt de Freitas faleceu na rua do Ribeirinho de Baixo, freguesia da Sé, a 23 de julho de 1871, com quarenta e cinco anos, e foi sepultado no Cemitério das Angústias, em jazigo particular. Deixou testamento, no qual institui como herdeiro universal e testamenteiro a Jordão de Freitas Bettencourt, seu sobrinho, morador na rua das Pretas, freguesia de S. Pedro, filho natural de seu irmão Jordão de Freitas Bettencourt, por não ter herdeiros em linha reta, ascendentes nem descendentes. (2) (1) ABM, GCFUN, Livro primeiro de Registo Vincular, liv. 984 (transcrição livre e parcial).(2) ABM, 1.º Repartição de Finanças do Funchal, processo de imposto sobre as sucessões e doações, cx. 21, n.º 22, proc. 68A.

Âmbito e conteúdo

Contém um documento de 1861, nomeadamente certidões de foros e pensões a que são sujeitas algumas propriedades situadas em Santa Cruz pertencentes ao morgado João José Bettencourt de Freitas. Contém uma subsecção referente à condenação de João José Bettencourt de Freitas de pagamento de uma pensão de alimentos a sua irmã D. Leonor Bettencourt Mimoso, bem como documentos que atestam a sucessão desta ao vínculo anteriormente administrado pelo irmão. Estes documentos estão datados entre 1855 e 1883.

Idioma e escrita

Português

Unidades de descrição relacionadas

- ABM, PFUN10, registo de batismo de João José Bettencourt de Freitas (Júnior), liv. 34, f. 215 v. (1826)- ABM, PFUN10, registo de casamento de João José Bettencourt de Freitas (Júnior) e D. Júlia Cristina Monteiro, liv. 65, f. 144. (1848)- ABM, PFUN10, registo de óbito de João José Bettencourt de Freitas, liv. 1341, f. 16 v.- ABM, 1.ª Repartição de Finanças do Funchal, processo de imposto sobre as sucessões e doações, João José Bettencourt de Freitas, 1871/1872, cx. 2, n.º 22, proc. 68A.