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Capela do padre Mateus de Figueiroa e Utra

Detalhes do registo

Identificador

2505899

Nível de descrição

Documento composto   Documento composto

Código de referência

PT/ABM/JRC/001/0037/00010

Tipo de título

Atribuído

Título

Capela do padre Mateus de Figueiroa e Utra

Datas

1731  a  1846 

Datas de acumulação

1765 (data de abertura dos autos)

Datas descritivas

1720-06-27 (data de instituição do vínculo)

Dimensão

1 cap.: 66 f. ms. (45 num.)

Suporte

Extensões

1 Capilha

Âmbito e conteúdo

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1720-06-27, Machico.ENCARGOS (ANUAIS): sete missas rezadas pelas sete dores de Nossa Senhora.BENS DO VÍNCULO: património que lhe fizeram os tios Francisco Dias Franco e D. Isabel Moniz, constituído por uma fazenda na Lombada e umas terras no Alcoforado de que lhe pagavam sete alqueires de trigo, pertencente ao morgado que então possuía Francisco de Brito, com o referido encargo de sete missas anuais.OUTROS VÍNCULOS:1) institui um vínculo na pessoa da sobrinha D. Maria Figueiroa e Utra, mulher de Manuel Pinto de Abreu, com pensão de fazer a novena e festa a Santa Ana, de celebrar a missa da noite de Natal e colocar seis velas ao pé de Nossa Senhora e de dourar e manter ornado o referido nicho de Santa Ana. Bens deste vínculo: fazendas que foram de Filipe Rodrigues; fazenda da Saboeira onde chamam a Ribeira da Nóia de que se paga sete alqueires e meio aos herdeiros de Diogo Afonso; foro fechado de 800 réis nas terras do Pico da Nóia pago por Domingos Moniz, trocado por outro na horta dos Melros; pedaço de fazenda nos Marouços comprado a D. Joana, viúva de Jorge Moniz. Sucessão: a sobrinha poderia nomear a pessoa a quem deixasse as suas terças não o fazendo, designa o seu filho mais velho António, com sucessão no filho primogénito de preferência masculino. Deste vínculo não se prestam contas nestes autos.2) vínculo constituído por uma vargem e longueira no chão do Pico de Ana Ferreira, que possui por nomeação que lhe fez a tia D. Isabel Moniz, com pensão de três missas anuais, e que agora nomeia na sobrinha D. Maria de Figueiroa e Utra, mulher do capitão Manuel Pinto de Abreu. Acrescenta que nesta fazenda se introduziu o capitão Joaquim Manuel de Figueiroa, de que apelou e espera provisão de Sua Magestade. ADMINISTRADOR EM 1731-04-18 (f. 6), data da primeira quitação: D. Luzia Francisca Figueiró. Administrador em 1749: capitão Tomás Francisco de Brito Bettencourt. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: morgado Francisco João de Clara e Brito. EXTINÇÃO DO VÍNCULO: uma nota do encarregado interino do cartório dos Resíduos e Capelas, datada de 1846-01-20 (última folha), declara que foram abolidas as pensões desta capela e os seus bens considerados livres e alodiais, por sentença de maio de 1845 do juiz de direito da Comarca Ocidental, a qual se encontra por certidão nos autos de capela de Branca Fernandes.Outras informações do testamento (f. 2 a 5 v.º):ENTERRAMENTO: colegiada onde é freguês, ao pé do altar de Santa Ana.TESTEMUNHAS: Matias Ferreira de Afonseca; Henrique de Figueiroa de Utra; José Fernandes Antunes; Manuel Fernandes Nunes; João Alves; António Teixeira Henriques; Manuel da Mota; testamenteiro: o compadre Manuel Pinto de Abreu, escrivão da câmara de Machico.

Cota atual

157-4

Cota original

Mç. 37, n.º 397

Cota antiga

Cx. 52, n.º 4

Idioma e escrita

Português

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

15/01/2024 15:22:31