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Capela de António Leme de Aguiar

Detalhes do registo

Identificador

2457896

Nível de descrição

Documento composto   Documento composto

Código de referência

PT/ABM/JRC/001/0035/00004

Tipo de título

Atribuído

Título

Capela de António Leme de Aguiar

Datas

1591  a  1889 

Datas descritivas

1561-11-25 (data de instituição do vínculo)

Dimensão

1 cap.: 177 f. ms. (125 num.)

Suporte

Extensões

1 Capilha

Âmbito e conteúdo

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento feito em 1561-11-25, em Lisboa, onde estava o testador e onde veio a falecer; aprovado posteriormente por sentença de 1562-06-03, aberto em 1562-02-06, em Lisboa, nas casas de Jerónimo de Gouveia, cidadão da referida cidade e nela juiz do cível.ENCARGOS ANUAIS: oito missas (três a Nossa Senhora e cinco da Paixão de Cristo).BENS VINCULADOS: terça dos bens não especificados no processo.SUCESSÃO: nomeia a filha mais nova D. Antónia Leme e seus herdeiros.ADMINISTRADOR EM 1591, data do primeiro auto de contas: a abadessa de Santa Clara. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Mosteiro de Santa Clara.Outras informações do testamento (1.º traslado, f. 3 a 6 v.º; 2.º traslado, f. 125 a 135):ESTADO CIVIL: casado.ENTERRAMENTO: convento de São Francisco da cidade de Lisboa. Na f. 9 encontra-se cópia de uma quitação de Frei António de Cazal, guardião de São Francisco da cidade de Lisboa, datada de 1561-11-29, do enterramento do testador.TESTAMENTEIRO em Lisboa: António Pinheiro; testamenteiro na Madeira: D. Catarina Bettencourt, caso seja falecida Diogo Vicente, a quem pede para aceitar a tutoria dos seus filhos.ENTERRAMENTO DA TIA: manda que que se transfira a ossada de sua avó, que está em Santo António, para a capela do Santo Sacramento, bem como se dê dois marcos de prata à referida igreja de Santo António, conforme cláusula do testamento da falecida.LEGADOS (SOBRETUDO VESTES): tem consigo dois colchões e dois lençóis usados, uma capa frisada, um pelote, dois gibões, três camisas, deixa ao sobrinho António Leme, filho de Roque Dias e de Leonor Leme; deixa 600 réis ao físico Manuel Nunes “por me curar”; deixa um manto de sarja novo à ama e um vestido de Covilhã à filha desta; a Hilária Fernandes, tia de sua mulher, lega um vestido, a saber, uma vasquinha e um saio alto e um manto; à tia Leonor Leme deixa uma saia de bom pano e um manto; a Nossa Senhora do Monte deixa uma vestimenta para se dizer missa no valor de dez cruzados.DÍVIDAS: 3500 réis a Gonçalo Pires, escrivão dos quintos, do aluguer de uma casa; a Pacheca “a Velha” 2500 réis do aluguer de uma casa; 5 alqueires de trigo ao dízimo de que foram rendeiros António Mendes Garo e Rodrigo Gomes; a Isabel Gomes, filha de João Garcia, manda pagar uma quantia que não passaria de trinta cruzados; 720 à tia Leonor leme, mulher de Roque Dias.DÍVIDAS EM LISBOA a pagar pelo testamenteiro: uma espada, um sombreiro, umas botas usadas, uma caixa de vinhático, um travesseiro, um sombreiro de mulher forrado com um rebuço de tafetá, dois sombreiros de menino, um sinete de prata, uma bainha de facas, uma escrivaninha.LITERACIA: sabe ler e escrever, porém não pode fazer nem assinar o testamento por se encontrar fraco.TESTEMUNHAS: padre Francisco Gonçalves, clérigo de missa residente em Nossa Senhora do Loreto; Pêro Pinto, morador na ilha da Madeira, estante na cidade de Lisboa; Luís Fernandes, criado de Maria de Sequeira; Jorge Henriques e Manuel Fernandes, moradores na ilha da Madeira; Clemente Vaz, homem baço, mestre de fazer açúcar; Aires Leitão, morador ao Mártires; António Leme de Aguiar, sobrinho do testador, morador na cidade de Lisboa à porta de Santa Catarina; Hilário Leitão, morador aos Mártires; João Fernandes, morador na rua da Rosa.Outros documentos:F. 3-12 – Traslado da sentença de aprovação de testamento e quitações de despesas (inclui o testamento f. 3-6 v.º).F. 123 v.º-124 – Despacho do juiz dos Resíduos, emitido em 1818-02-05, a determinar o traslado do testamento, considerando que «mal se pode entender pela antiguidade da letra com que está escrito».

Condições de acesso

Fora de consulta devido ao mau estado de conservação.

Cota atual

154-3

Cota original

Mç. 35, n.º 379

Cota antiga

Cx. 49, n.º 3

Idioma e escrita

Português

Notas

Faltam as f. 2, 71 e 72 (engano na numeração original?).

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

15/01/2024 15:22:31