Salvaguardamos e valorizamos o património documental da Região.
 

Capela do Dr. Manuel Gomes Uzel, cónego da Sé do Funchal

Detalhes do registo

Identificador

2456631

Nível de descrição

Documento composto   Documento composto

Código de referência

PT/ABM/JRC/001/0034/00002

Tipo de título

Atribuído

Título

Capela do Dr. Manuel Gomes Uzel, cónego da Sé do Funchal

Datas

1696  a  1832 

Datas de acumulação

1704 (data de abertura dos autos)

Datas descritivas

1692-12-29 (data de instituição do vínculo)

Dimensão

1 cap.: 239 f. ms. (237 num.)

Suporte

Extensões

1 Capilha

Âmbito e conteúdo

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1692-12-29, pelo tabelião Manuel Escórcio de Mendonça, aberto em 1697-12-18.ENCARGOS (ANUAIS): 5000 réis para missas no altar do Senhor Jesus da Sé; cinco tostões à Confraria de São José da Sé para uma missa anual; 2.000 réis à Confraria de Nossa Senhora da Conceição da Sé para outra missa anual. Por escritura de 1794-08-29 (f. 151-153), esta última pensão foi distratada e extinta mediante o pagamento de 40.000 réis, entregues pelo administrador para serem empregues «noutra parte», conforme cláusula do testamento. REDUÇÃO DE ENCARGOS: em 1819-02-09 (f. 179-235), a sentença do Bispo D. Frei Joaquim Ataíde reduz as capelas administradas por Diogo de Ornelas Carvalhal Frazão Figueiroa, por cabeça de seu filho primogénito Diogo de Ornelas Carvalhal de França Dória à pensão anual de 25.000 réis ao Hospital da Misericórdia (carta de sentença f. 182 a 213).BENS VINCULADOS: institui morgado e capela em todos os seus bens de raiz, que enumera: fazendas e casas sobradadas na rua do Sabão; casa situada entre as casas de António Correia Henriques; casa de seu cunhado, que fora de Luís Rodrigues, fanqueiro; metade de quatro serrados que foram dos padres da companhia, com 28 horas de água da Levada dos Piornais (a outra metade pertencia ao cunhado padre André de França); lugar do Estreito que fora do capitão Francisco Álvares Homem, com um foro de um quarto de vinho e um saco de trigo; assentamento com casa de telha no cabo do calhau da Tabua; lugar da Soca que foi de Baltazar Gomes de Castro e mulher Maria Delgada; lugar na Ribeira da Caixa; outros lugares comprados à mulher do Camelo e ao alferes Francisco Moniz da Câmara; uma vinha na Corujeira comprado a António Pereira Martins; terras de pão que foram de Pedro da Silva e mulher na Ribeira da Tábua; quinhão nas outras terras acima que foram de Amaro Gomes Jardim; alguns juros pagos por diversos, a herança de D. Beatriz de Sousa.SUCESSÃO: o sobrinho capitão Bartolomeu de França de Andrade, depois seu filho varão primogénito; não tendo filhos, sucederia uma filha e, na falta de geração, herdaria o outro sobrinho do testador Francisco da Câmara.ADMINISTRADOR em 1698-01-02, data da primeira quitação: capitão cabo Bartolomeu de França e Andrade.ÚLTIMO ADMINISTRADOR: morgado Diogo de Ornelas Carvalhal Frazão.Outras informações do testamento (f. 2 a 8 v.º):ENTERRAMENTO: capela mor da Sé.IRMÃ: Isabel dos Santos, falecida; por falecimento desta ficou sem efeito a doação que lhe havia feito dos seus bens, bem com das peças de ouro e prata.DOTES: 10 mil cruzados a André de França de Andrade para casar com sua irmã D. Beatriz; 300 mil réis para ajuda do dote de uma irmã ser freira.ESCRAVOS: liberta todas as suas mulatas deixando-lhes uma casa na rua do Sabão e o que sua irmã Isabel dos Santos determinou no seu testamento.Outros documentos:F. 20-21 – Escritura de compra/venda, feita em 1679-10-22, no Zimbreiro, termo do lugar da Ribeira Brava, de uma parte o testador, cónego Manuel Gomes Uzel, da outra o padre da vila da Calheta, Francisco Gonçalves. Venda de uma casa sita na vila da Calheta, que parte sul com a rua detrás da igreja e pelo leste com a rua que vai direita à Cruz. A escritura contém um conhecimento original, assinado pelo cónego Uzel em 1696-04-02, de como recebeu noventa e nove mil réis de João de Andrade Berenguer e mulher D. Tomásia, respeitantes a uma escritura de vinte e cinco barris de vinho que Matias de Andrade de Meneses lhe pagava de foro anualmente.F. 151-153 – Escritura de distrate e quitação de 40.000 réis do capital da pensão de 2000 réis à réis à Confraria de Nossa Senhora da Conceição da Sé, acrescidos de 3.350 réis de juros corridos. Distratado: o zelador do altar da referida confraria. Distratante: o morgado Bartolomeu António de França Dória.

Condições de acesso

Fora de consulta devido ao mau estado de conservação.

Cota atual

152-6

Cota original

Mç. 34, n.º 369

Cota antiga

Cx. 47, n.º 6

Idioma e escrita

Português

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

15/01/2024 15:22:31