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Capela de D. Maria de Andrade, mulher de Álvaro de Ornelas de Vasconcelos

Detalhes do registo

Identificador

2634345

Nível de descrição

Documento composto   Documento composto

Código de referência

PT/ABM/JRC/001/0039/00005

Tipo de título

Atribuído

Título

Capela de D. Maria de Andrade, mulher de Álvaro de Ornelas de Vasconcelos

Datas

1616  a  1845 

Datas de acumulação

1617 (data de abertura dos autos)

Datas descritivas

1613-07-15 (data de instituição do vínculo)

Dimensão

1 cap.: 107 f. ms. (88 num.)

Suporte

Extensões

1 Capilha

Âmbito e conteúdo

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (f. 7-9 v.º; 72-76) aprovado em 1613-07-15, por Gonçalo Soares, tabelião de notas e judicial no lugar de Câmara de Lobos. 1.º traslado de 1618, 2.º traslado de 1785. No segundo traslado, a data de aprovação é 1612-07-15. O segundo traslado ocorre após uma sentença do juiz dos Resíduos de 1788-09-17 (f. 71-71 v.º), em que se manda reformar os autos «visto o ruinoso estado em que se axa». ENCARGOS (ANUAIS): quatro tostões (400 réis) à Confraria de Nossa Senhora da Conceição de Câmara de Lobos, para os mordomos mandarem dizer quatro missas. Na aludida sentença de 1788-09-17 (f. 71-71 v.º), refere-se que na altura da instituição cada missa custava 50 réis, ficando livres 200 réis para a dita Confraria. Deste modo, ordena que o administrador proceda ao pagamento da contra retro (respeitante aos anos de 1770 a 1784) no valor de 7600 réis, apresentando quitação onde constasse que a confraria ficou com a esmola de 3800 réis e outra metade fora aplicada em missas.BENS DO VÍNCULO: imposto na terça dos seus bens, não especificados no testamento nem nos autos.SUCESSÃO: nomeia os filhos Mendo e João, que repartiriam o encargo. Se um deles falecesse sem filhos legítimos, ficaria ao sobrevivente, caso falecessem ambos sem filhos herdaria o outro irmão Diogo. ADMINISTRADOR EM 1616-09-25, data da primeira quitação (f. 5): o marido Álvaro de Ornelas de Vasconcelos, que casaria em segundas núpcias. OUTROS ADMINISTRADORES: não constam quitações respeitantes à administração dos dois primeiros nomeados, nem tão pouco do terceiro. Nos autos de contas, depois do marido sucedem na administração do vínculo Álvaro de Ornelas de Vasconcelos (filho do aludido Diogo de Ornelas de Vasconcelos) e depois o filho Aires de Ornelas de Vasconcelos Cisneiros, seguindo-se a mulher viúva D. Quitéria Leonor de Brito.ÚLTIMO ADMINISTRADOR: morgado Aires de Ornelas Cisneiros e Brito.Outras informações do testamento (f. 7-9 v.º: 72-76):ÓBITO DA TESTADORA: 1613-07-20 (cf. reg. de óbito, datado de 21 do dito mês e dia, PRQ, Lv.º 318, f. 30 v.º).ENTERRAMENTO: igreja de São Sebastião de Câmara de Lobos, junto ao altar de Nossa Senhora do Rosário, em sepultura onde está enterrado o seu pai.LEGADOS (VESTES): deixa à Confraria de Nossa Senhora do Rosário, da igreja de Câmara de Lobos, uma vasquinha de cetim carmesim para fazer um frontal para o seu altar; deixa uma mantilha de damasco rosado forrado de tafetá verde, com suas rendas de ouro, para se fazer uma manga para a cruz do altar de São Sebastião (na f. 3 quitação do vigário de recebimento destas peças).EDUCAÇÃO: a testadora recomenda ao marido «muito cuidado de educar os filhos».TESTEMUNHAS: António Nunes de Azevedo, que assinou a rogo da testadora; Álvaro Vicente da Silva; Manuel Martins de Aldrama; Domingos Nunes, ferreiro; Tomás Nunes, sapateiro; Gregório Rodrigues, todos moradores no lugar de Câmara de Lobos; Pêro Maior del Rincon, soldado do presídio da cidade do Funchal.

Condições de acesso

Fora de consulta devido ao mau estado de conservação.

Cota atual

160-1

Cota original

Mç. 39, n.º 412

Cota antiga

Cx. 55, n.º 1

Idioma e escrita

Português

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

15/01/2024 15:22:31