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Capela de Manuel Delgado, cidadão, filho de Constança Delgado e viúvo de D. Mecia

Detalhes do registo

Identificador

2437452

Nível de descrição

Documento composto   Documento composto

Código de referência

PT/ABM/JRC/001/0024/00004

Tipo de título

Atribuído

Título

Capela de Manuel Delgado, cidadão, filho de Constança Delgado e viúvo de D. Mecia

Datas

1591  a  1834 

Datas descritivas

1560-07-15 (data de instituição do vínculo)

Dimensão

1 cap.: 98 f. ms. (87 num.)

Suporte

Extensões

1 Capilha

Âmbito e conteúdo

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1560-07-15, no paço dos tabeliães das notas. Tabelião: Gaspar Gonçalves; primeiro traslado de 1567-11-14. O testador faz o testamento «estando de caminho pera Portugual a fazer cousas que muito me cumprem pera lequidasão de minha conta (…) não sabendo o que nesta viagem e caminho me acomtesera». ENCARGOS (ANUAIS): uma missa na igreja de Nossa Senhora do Calhau com oferta de pão, vinho e candeias, no valor de 40 réis. REDUÇÃO DE ENCARGOS: a sentença do Juiz dos Resíduos, datada de 1775-12-02 (f. 70-70 v.º) reduz a pensão da capela a uma missa de cinco em cinco anos por 150 réis e 50 réis pela oferta. A verba da sentença de redução (f. 89 v.º-90 v.º), incluindo quitações datadas de 16-11-1819 e 07-11-1820, reduz as capelas administradas por D. Ana Berenguer à obrigação de 14.000 réis anuais aos religiosos de São Francisco para um ofício de nove lições com missa por intenção de todos os instituidores.BENS VINCULADOS: terça dos bens imposta no lugar de vinhas e latadas de malvasia junto São Lazaro “que esta alem da ribeira que vai ter a São Lasaro e parte pela ribeira asima ate entestar com o caminho que vai pera a quinta de Antonio Rabelo de Lima e dahi pelo caminho que vai ter a a ermida de Santa Catrina pera a ermida de São Lasaro ate se entestar outra vez na ribeira (…) mais o movel e raiz que se achar”.SUCESSÃO: nomeia D. Antónia de Vasconcelos, que «fara dela o que quiser». Pede aos filhos que lhe não “tenhão sobre esta pobre eransa hua deferemsa nem demanda sobre a dita tersa mas antes como mai que os criou lhe deixem a conta da dita tersa as milhores pesas de movel que ela quiser tomar».ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS em 1591, data da primeira quitação (f.8-9): Catarina Meireles, nora do instituidor.ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Pedro de Santana, tutor dos filhos órfãos de Diogo Berenguer de França Neto.Outras informações do testamento (f. 2 a 7):ENTERRAMENTO: igreja de Nossa Senhora do Calhau, no jazigo de seu pai e de sua mulher D. Mecia, à entrada da capela mor.MORADA: junto à ermida de São Lázaro, Funchal.DÍVIDAS/CRÉDITOS: está de partida para Portugal para liquidação de contas da Alfândega do ano de 1547; ficou por arrecadar 36.000 réis de João de Medeiros; de Joana Lopes, viúva de Álvaro Martins, 38.000 réis; refere que foi a Portugal em 1544 para negociar uma dívida que era em parte dos filhos “e andei la sete meses a minha custa pera me não levarem minha fazemda» por 1600 arrobas de açúcar e duzentos mil reis em dinheiro que os filhos deviam desembaraçou metade e ficou setenta mil reis.PARTILHAS: fez partilhas com o filho Tristão de França e Pêro Brás. Referência ao cartório de Manuel Fernandes, genro de Marcos Lopes.LITERACIA: sabe ler e escrever (redige o testamento e assina de seu sinal).TESTEMUNHAS: Manuel Tavira; Gaspar Gonçalves, Damião Gonçalves e António Lopes, todos notários; Luís de Bairos; António Fernandes, todos moradores na cidade do Funchal e termo.

Condições de acesso

Fora de consulta devido ao mau estado de conservação.

Cota atual

141-2

Cota original

Mç. 24, n.º 266

Cota antiga

Cx. 36, n.º 2

Idioma e escrita

Português

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

15/01/2024 15:22:31