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Capela de Gaspar do Rego, escudeiro

Detalhes do registo

Identificador

2437146

Nível de descrição

Documento composto   Documento composto

Código de referência

PT/ABM/JRC/001/0024/00001

Tipo de título

Atribuído

Título

Capela de Gaspar do Rego, escudeiro

Datas

1584  a  1834 

Datas de acumulação

1595 (data do primeiro auto de contas)

Datas descritivas

1552-05-02 (data de instituição do vínculo)

Dimensão

1 cap.: ca. 274 f. ms. (247 num.)

Suporte

Extensões

1 Capilha

Âmbito e conteúdo

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1552-05-02 pelo notário Duarte Martins.ENCARGOS (ANUAIS): 250 réis, um ofício e 16 canadas de azeite à Confraria do Santíssimo Sacramento da igreja do Caniço; nove missas nas nove festas de Nossa Senhora; doze missas em cerrado; cinco missas à honra das chagas de Cristo. Manda que os mordomos desta confraria construam, se quiserem, uma capela na igreja de Santo Antão do Caniço «sua vontade era que em minha vida se podesse fazer huma capela em a igreja de Santo Antão onde esta o altar de Nossa Senhora ficando ai o arco para naquela capela se encerrar o Santíssimo Sacramento e estar na capela um retabolo de Nossa Senhora (…) digo podendo-a fazer meus testamenteiros pelo tempo adiante e sendo disso contentes os confrades que folgaria que a fizessem, eu não os obrigo que a fação (…)». REDUÇÃO DE ENCARGOS: a verba da sentença de redução (f. 240-241 v.º), incluindo quitação datada de 03-08-1819, extraída dos autos da capela de João Rodrigues da Câmara e mulher D. Isabel César, reduz as capelas administradas por D. Ana Berenguer à obrigação de 14.000 réis anuais aos religiosos de São Francisco para um ofício de nove lições com missa por intenção de todos os instituidores, porém ficaria em vigor a pensão para a Confraria do Santíssimo da paróquia do Caniço, de uma missa cantada, 250 réis e 16 canadas de azeite.SUCESSÃO: nomeia por herdeiros da sua terça os filhos António e Francisco do Rego.BENS DA TERÇA: não refere.ADMINISTRADOR EM 1584, data da primeira quitação: ilegível.ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Pedro de Santana, tutor dos filhos órfãos de Diogo Berenguer de França Neto.Outras informações do testamento (1.º traslado f. 1-7; 2.º traslado f. 254 a 263, este extraído do Tomo 3.º do JRC, f. 167 v.º):ENTERRAMENTO: em Santo Antão do Caniço, na capela onde está o filho João do Rego.TESTAMENTEIRO: António do Rego e irmão Francisco do Rego.FILHOS ILEGÍTIMOS do instituidor e de uma criada de D. Guiomar, mulher de Rui Teles, de quem era camareiro: Beatriz do Rego, mulher de Fernão Novais, de quem nasceriam duas filhas, Madalena do Rego e António, “este que dizem estar” no Brasil; outra filha casada com Manuel Vieira. Estas duas filhas nasceram quando o instituidor era solteiro, sendo que a referida criada depois viria a casar com um “homem bom rico e honrado e cavaleiro e dos bons da terra que se chamava Gomes Henriques”, e de quem teria um filho Diogo Henriques.TESTEMUNHAS DO TESTAMENTO: filho Francisco do Rego; genro Manuel Vieira; António Fernandes e João Godinho, moradores no Caniço; Francisco Dias de Gouveia, morador no Porto Novo; Mendo de Ornelas.Outros documentos:F. 2 – na margem inferior, encontra-se a seguinte nota «por morte de dona Anna de Fra[…] que faleseu em 26 de março 1[…] Guaspar do Reguo se apossou […] desta capela que instutuio Gaspar do Reguo o velho (…)».

Condições de acesso

Fora de consulta devido ao péssimo estado de conservação.

Cota atual

140-1

Cota original

Mç. 24, n.º 263

Cota antiga

Cx. 35, n.º 1

Idioma e escrita

Português

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

15/01/2024 15:22:31