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Capela do padre Francisco de Ornelas e Câmara, filho de Diogo de Ornelas e de D. Inácia da Câmara

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Capela do padre Francisco de Ornelas e Câmara, filho de Diogo de Ornelas e de D. Inácia da Câmara

Detalhes do registo

Identificador

2412038

Nível de descrição

Documento composto   Documento composto

Código de referência

PT/ABM/JRC/001/0021/00009

Tipo de título

Atribuído

Título

Capela do padre Francisco de Ornelas e Câmara, filho de Diogo de Ornelas e de D. Inácia da Câmara

Datas

1714  a  1823 

Dimensão

1 cap.: 143 f. ms. num.

Suporte

Extensões

1 Capilha

Âmbito e conteúdo

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1710-08-19, aberto em 1710-09-14. ENCARGOS (ANUAIS): fazer a festa com missa cantada na ermida de Nossa Senhora da Assunção, sita na sua Quinta da Torre em Gaula, edificada pelo instituidor conforme ordenara seu pai em testamento; um hábito de três em três anos às irmãs religiosas em Santa Clara. REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de 1819-02-09 (f. 104-140), as pensões desta capela e as outras administradas por Diogo de Ornelas Frazão são reduzidas à pensão anual de 60.000 réis para missas a celebrar na capela de Nossa Senhora da Guia da Calçada de Santa Clara e 40.000 réis à Misericórdia do Funchal.SUCESSÃO: nomeia a irmã D. Inácia da Câmara, viúva de Jorge de Andrade e Vasconcelos, como herdeira de todos os seus bens móveis e de raiz. Suceder-lhe-ia o sobrinho Diogo de Ornelas, seguindo a sucessão na linha da sua descendência legítima. Não tendo este filhos, passaria ao outro sobrinho Aires de Ornelas e Vasconcelos, filho de Agostinho de Ornelas e Vasconcelos, primo do instituidor.BENS VINCULADOS: não especificados no testamento, o inventário (f. 1-20) lista os bens imóveis.PRIMEIRO E ÚLTIMO ADMINISTRADORES: a irmã D. Inácia da Câmara, viúva de Jorge de Andrade e Vasconcelos, e Diogo de Ornelas Frazão Sénior. Informações do testamento (f. 21-28):TESTAMENTEIROS: a irmã D. Inácia da Câmara e o sobrinho Diogo de Ornelas e Vasconcelos.ENTERRAMENTO: capela de Santo António da Sé, em sepultura de seus pais.CONTAS: com Guilherme Bolton e Thomas Morgan e C.ª, com o capitão Pedro de Faria “o Velho”, com Honorato Souvayre; menciona a carregação num navio para o Brasil de nove pipas e meia de aguardente dirigidas a António Moniz Barreto (f. 25 v.º).OUTROS BENS VINCULADOS: deixa em morgado ao sobrinho Diogo de Ornelas e Vasconcelos uma fazenda na freguesia de Gaula, que fazia Inácio da Mata. Não tendo filhos, teria a faculdade de nomear numa só pessoa, mas por morte desta a fazenda seria anexada ao morgadio do instituidor.CAPELA DE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO, GAULA: (f. 25) O pai do testador, no seu testamento, “ordenou que de sua terça se fizesse huma irmida de Nossa Senhora da Assumpção em terras do morgado eu so pude haver licença do reverendo vigário geral e senhor Bispo pera a fabricar na Quinta da Torre (…)”.Em 1809 a capela já se encontra demolida, de acordo com uma petição (f. 101) de Diogo de Ornelas Frazão Figueiroa, com despacho afirmativo de 1809-09-26, onde consta «depois de demolida por ordem do Exmo. Sr. Bispo antecessor de V. Ex.ª. a capella e por incapaz continuou o suplicante por graça de V. Exc. a mandar cumprir a dita pensão na igreja paroquial de Nossa Senhora da Luz de Gaula (…) torna o suplicante requerer a V. Exc. que enquanto se não edifica nova capela seja V. Exc. servido continuar-lhe a antiga graça (…)».Informações do inventário de bens (f. 3 a 20):TÍTULO DOS BENS DE RAIZ (f. 6): morada de casas de dois sobrados na rua de João Saraiva; fazenda da Torre, Gaula, com meio dia de água da levada da Roda e casas sobradadas, onde viveu o defunto; duas outras fazendas em Gaula; pedaço de fazenda no Pumarinho, comprado a Pedro Nunes, a qual tem de pensão duzentos réis a Nossa Senhora da Luz de Gaula; dois pedaços de fazenda nas Lajes, comprados a Pascoal Jorge e herdeiros; serrado de terra semeadiça no caminho que vai do Porto Novo para os Furtados; fazenda nos Serrados do Rente, comprado a António Pereira de Vares e irmãos; várias fazendas nas Beatas, algumas delas com pensões das capelas de Maria Fernandes e de Domingos Fernandes; uma fazenda nas Levadas; terras no Pico das Eiroses; terras no Porto Santo – Lapeira; Romeiras.TÍTULO DOS LIVROS (f. 19).ESCRAVOS (f. 19 v.º): escravo de cinco para seis anos, chamado Silvestre.

Condições de acesso

Fora de consulta devido ao muito mau estado de conservação.

Cota atual

137-2

Cota original

Mç. 21, n.º 235

Cota antiga

Cx. 32, n.º 2

Idioma e escrita

Português

Notas

A mais a f. 67A.

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

15/01/2024 15:22:31