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Capela de Baltazar Gonçalves Ferreira, fidalgo

Detalhes do registo

Identificador

2411890

Nível de descrição

Documento composto   Documento composto

Código de referência

PT/ABM/JRC/001/0021/00004

Tipo de título

Atribuído

Título

Capela de Baltazar Gonçalves Ferreira, fidalgo

Datas

1595  a  1823 

Datas descritivas

1564-06-20 (data de instituição do vínculo)

Dimensão

1 cap.: 124 f. ms. num.

Suporte

Extensões

1 Capilha

Âmbito e conteúdo

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1564-06-20. Notário: João Gonçalves.ENCARGOS (ANUAIS): nove missas nas nove festas de Nossa Senhora e uma missa pelas chagas de Cristo. REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de 1819-02-09 (f. 87 a 121) as pensões desta capela e as outras administradas por Diogo de Ornelas Frazão são reduzidas à pensão anual de 60.000 réis para missas a celebrar na capela de Nossa Senhora da Guia da Calçada de Santa Clara e 40.000 réis à Misericórdia do FunchalBENS VINCULADOS serrado de canas que comprara ao primo Baltazar Rodrigues Pimentel e uma terra sita no caminho de Nossa Senhora do Monte, que houve de partilhas, as quais «não poderá vender nenhum herdeiro» (f. 10). Uma nota na folha de rosto refere que a fazenda desta capela se encontra no Vale Formoso. Mais abaixo, uma nota a lápis informa que foi arrematada por Fernão Teixeira.SUCESSÃO: nomeia o filho Pedro Gonçalves Ferreira como herdeiro de toda a sua fazenda. Caso este não cumprisse o disposto no testamento deserda-o, nomeando então o hospital da Misericórdia.HERDEIRO E PRIMEIRO ADMINISTRADOR: o filho Pedro Gonçalves Ferreira. Em 1601 a sua mulher, na condição de viúva, já presta contas desta capela.ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Diogo de Ornelas Frazão Sénior.Outras informações do testamento (f. 2 a 13 v.º):Estava a caminho da ilha do Faial “item na ilha do Faial aonde estou de caminho (…)”ENTERRAMENTO: se morrer na cidade, manda enterrar-se em Nossa Senhora da Encarnação, na entrada da porta principal, do meio da porta para a banda direita.ESCRAVOS: ele e a mulher deviam à sogra cerca de 200.000 réis, para seu pagamento deram-lhe o lugar sito acima de Santo António e o escravo Gonçalo.DÍVIDAS: ao mercador Rui Dias, 25.000 réis; a Rui Dias 25.000 e tantos réis; ao falecido Francisco Acciaiolly 1400 réis; a Francisco Caro 3.900 réis; a João Ribeiro, alfaiate; 4500 réis; a Cristóvão Lopes 5000 réis; a Zenóbio Acciaiolly 5400 réis; a Manuel de Figueiró dois reais de prata; a Pedro Machado um tostão; aos herdeiros de Rodrigo Enes, que foi rendeiro dos vinhos, 1160 réis; a António Robalo de Lima 500 réis; ao rendeiro Gaspar Fernandes quatro almudes de vinho; dívidas a João Garcia, ao amigo João Duarte, morador no Mondego; por conta de dívidas, dá 2.000 réis a Polónia Vaz “a preta que foi casada com o feitor de António Correia”. NEGÓCIOS DE AÇÚCAR: Mecia Ferreira, como mulher de Pêro da Costa, devia ao instituidor doze arrobas e meia de açúcar branco e tantos arratéis. Declara ter arrecadado 8.000 réis de Gaspar Jorge, clérigo do Porto Santo, enquanto herdeiro da mesma Mecia Ferreira.LEGADOS: doa a sua espada e rodilha ao filho; 5000 réis à Misericórdia do Funchal; 1000 réis aos cativos; 2000 réis à igreja de Nossa Senhora da Encarnação, para qualquer obra.OUTRAS PROPRIEDADES: por morte do sogro ficaram umas terras na ilha do Faial avaliadas em 58.000 réis, bem como algumas dívidas.TESTEMUNHAS: licenciado Pêro Gonçalves; Álvaro Enes; Francisco Correia, filho do tabelião; Henrique Pais, sobrinho de Gabriel Pais, mercador, morador nesta cidade; João Rodrigues, morador na Calheta; Belchior Antunes, cidadão.

Condições de acesso

Fora de consulta devido ao mau estado de conservação.

Cota atual

136-3

Cota original

Mç. 21, n.º 230

Cota antiga

Cx. 31, n.º 4

Idioma e escrita

Português

Notas

A mais a f. 124.

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

15/01/2024 15:22:31