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Morgado José António Bettencourt Perestrelo (1845-1916) e Gerarda Paulina Marcial Bettencourt (1847-1925), casaram em 1886

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Morgado José António Bettencourt Perestrelo (1845-1916) e Gerarda Paulina Marcial Bettencourt (1847-1925), casaram em 1886

Detalhes do registo

Identificador

65786

Nível de descrição

Secção   Secção

Código de referência

PT/ABM/FBPV/G

Tipo de título

Atribuído

Título

Morgado José António Bettencourt Perestrelo (1845-1916) e Gerarda Paulina Marcial Bettencourt (1847-1925), casaram em 1886

Datas

1864-06-15  a  1925-06-18 

Dimensão

52 doc.

Suporte

História administrativa/biográfica/familiar

Filho do morgado António Betencourt Perestrelo e Vasconcelos e de Rosa Augusta Bettencourt de França, José António Bettencourt Perestrelo e Vasconcelos nasceu em 09-04-1845 e foi batizado em 29 de junho do mesmo ano [1].Em 1886 casou na Calheta com D. Gerarda Paulina Marcial, filha de Luís Marcial e de Bebiana Carolina Marcial, moradores no Lombo da Estrela [2]; a noiva, nascida a 26-06-1847, fora batizada em 5 de setembro do mesmo ano [3].Em 04-05-1871, consta ser intimado"José Bettencourt Prestrello solteiro como filho de Antonio Bettencourt Prestello, morgado, para no prazo de trinta dias, hir ou mandar pagar as pen[s]ões que he obrigado dito seu Pai por ser responsável pelos os [sic] encargos Pios, e Vinculos, e Capellas sob sua Administração instituídas por Diogo Bettencurt Prestello que era [Vinculo] do Porto Santo, em 1680, D. Maria da Estrella N.º 976 N.º 977. - Manoel de Florença" [4].Tomada a conta à revelia do citado, foi este condenado, em 30 de outubro de 1871, "na commutação dos legados pios não cumpridos, de mil oitocentos e quarenta a mil oitocentos e sessenta, na importancia de quarenta e um mil e seiscentos reis, sellos e custas" [5]. Consequentemente, pagou 27.735 réis ao procurador do Hospital de S. José e 13.865 réis ao tesoureiro da Misericórdia do Funchal; em 30-04-1872, "e por tudo se achar cumprido ate mil oitocentos e sessenta, anno este em que a lei de desvinculação dezonerou de seus encargos os bens vinculadoz" [6], foi-lhe passado alvará de cumprimento dos encargos em questão.Foi nomeado vogal da Comissão do Recrutamento da Calheta para o ano de 1893. Hipotecou propriedades para garantia de dívidas que pagou: devolveu a Alexandre Gonçalves da Costa 318.600 réis que ele lhe emprestara, sobre uma terra no Lombo dos Reis com benfeitorias e meio dia de água do Farrobo; pagou a Francisco Policarpo da Veiga, escrivão do Juízo de Direito, 494.776 réis que lhe pedira, dando como garantia uma propriedade no Lombo dos Reis no Estreito da Calheta. Fez pagamentos a Tadeu de Sousa Drumond, procurador de Francisco Policarpo da Veiga, bem como pagou 100.000 réis que ficara devendo ao falecido Manuel Pereira de Canha. Consta ser proprietário do foro do Pau Branco, na Ponta do Pargo, de um prédio na Terra das Frangas e Bacalhau no Lombo da Igreja, e ainda da terra da Fajã das Mixas (?) do Lombo dos Castanheiros, Estreito da Calheta.Adquiriu diversas propriedades: uma terra no Lombo dos Moinhos, do Estreito da Calheta (1880); uma terra de relva, mato e pinheiros no sítio da Cancela, do Lombo do Lameiro, bem como água do Ribeiro dos Castanheiros, no Estreito da Calheta (vendidas por D. Ana Perestrelo da Câmara Bettencourt); umas benfeitorias sobre terra do seu morgadio pertencentes a João Francisco e sua mulher Antónia de Jesus, lavradores; uma casa sobradada no sítio do Lombo dos Reis; uma terra de semeadura no sítio da Vatalina, do Arco da Calheta, com água da levada do Paul da Serra; um prédio rústico e urbano, com casa sobradada, palheiro e poço, no sítio dos Moinhos do Lombo de S. João, na Fajã da Ovelha; uma terra de pasto na Giesteira da Fajã da Ovelha, e também água do furo da Levada do Moinho e água da Fonte do Folhado da Fajã da Ovelha; diversas benfeitorias e metade de uma casa no sítio da Carreira, no Lombo dos Reis.Por mandado judicial, como arrematador entregou a Francisco José Brasão Júnior o valor da arrematação de uma terra e benfeitorias no sítio do Lombo dos Reis, pertencentes à falecida D. Inácia Bettencourt Perestrelo, para pagamento de uma dívida a que esta era obrigada. Era morador no Estreito da Calheta à data da sua morte, 11-06-1916 [7].[1] ABM, Paróquia do Arco da Calheta, lv. 1028, fl. 152v.º.[2] ABM, Paróquia da Calheta, lv. 4382, fl. 11v.º-12.[3] Cf. cópia do termo de batismo (nesta secção, com o cod. ref. G/003/00001 e a cota atual cx. 2-113); neste documento, encontra-se inscrita a lápis a data do seu falecimento, 18-06-1925.[4] Termo da citação feita a José Bettencourt Perestrelo como filho de António Bettencourt Perestrelo, morgado, 04-05-1871, in Processo da capela de Diogo de Betencourt Perestrelo, ABM, JRC, cx. 114-6, fl. 61v.º.[5] Termo da citação feita a José Bettencourt Perestrelo como filho de António Bettencourt Perestrelo, morgado, 04-05-1871, ABM, JRC, cx. 114-6, fl. 64.[6] Termo da citação feita a José Bettencourt Perestrelo como filho de António Bettencourt Perestrelo, morgado, 04-05-1871, ABM, JRC, cx. 114-6, fls. 67-67v.º.[7] ABM, Conservatória do Registo Civil da Calheta, lv. 904, fl. 91, reg. 177.

Idioma e escrita

Português

Unidades de descrição relacionadas

No ABM:Judiciais- Autos cíveis de ação de despejo do morgado José António Betencourt Perestrelo e Vasconcelos e sua mulher contra Francisco Gomes de Meneses e outros, 1914, cx. 215-12.

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

30/12/2021 13:24:58