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Capela de Manuel Dias de Andrade e de sua mulher Maria Giraltes

Detalhes do registo

Identificador

2563394

Nível de descrição

Documento composto   Documento composto

Código de referência

PT/ABM/JRC/001/0135/00464

Tipo de título

Atribuído

Título

Capela de Manuel Dias de Andrade e de sua mulher Maria Giraltes

Datas

1592  a  1754 

Datas descritivas

1562-01-10 (data de instituição do vínculo)

Dimensão

1 cap.: n.º de f. ms. não identificadas

Suporte

Extensões

1 Capilha

Âmbito e conteúdo

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (f. 2-7) aprovado em 1562-01-10, nas casas de Manuel de Andrade, fidalgo da casa d’el-rei. Traslado de 1592.ENCARGOS (ANUAIS): uma missa rezada semanal com responso sobre a cova dos instituidores, com oferta de trinta réis de pão e vinho na missa da semana do oitavário dos defuntos.BENS DO VÍNCULO: terças de toda a sua fazenda móvel e de raiz, bens não especificados.SUCESSÃO: nomeiam o filho Francisco de Andrade, depois seu filho varão, não o tendo a filha primogénita; caso Francisco não tivesse filhos, as terças ficariam a alguma irmã sua.Administrador em 1592-10-03, data do primeiro auto de contas (f. 2): Manuel de Andrade.Último administrador: João Jacques de Magalhães, sendo últimos rendeiros Dionísio dos Santos e Silva e Bartolomeu de Freitas.Outras informações do testamento (f. 2-7):ÓBITO DOS INSTITUIDORES (f. 5 v.º, antes da aprovação): Manuel Dias de Andrade morre no Funchal em 1563 pelo Espírito Santo; Maria Giraltes morre em 1569, numa quinta feira à meia noite do mês de maio.TESTAMENTEIROS: seu cunhado António Rodrigues [Mondragão].FILIAÇÃO: o instituidor é filho de Beatriz Delgado e neto de Pedro Delgado.ENTERRAMENTO: mandam enterrar-se onde jaz Beatriz Delgado, mãe do testador, e «sendo couza que sua ossada se mande a capela nova que Pero Delgado mandou fazer pai dela Beatriz Delgada» (f.3).LEGADOS: à Misericórdia da Calheta dez cruzados para a cera gasta na salva dita na Quaresma, para o que se compraria um foro; manda comprar 200 réis de foro para uma botija de azeite, destinada a alumiar o Santíssimo Sacramento, enquanto o mundo durar.ESCRAVOS: libertam o escravo mulato António e rogam ao filho que o favoreça.TESTEMUNHAS: Simão de Abreu, clérigo de missa; Diogo Delgado; António Rodrigues, caldeireiro; Álvaro Anes; Estêvão Anes, almocreve; Manuel […], criado do testador; Diogo […], tabelião; trasladado por Belchior Nogueira, escrivão dos Órfãos e Câmara da vila da Calheta e seu termo.

Condições de acesso

Fora de consulta devido ao mau estado de conservação.

Cota atual

240-4

Cota original

Sem n.º de maço correspondente ao inventário da Misericórdia.

Cota antiga

Cx. 82, n.º 5; Cx. G

Idioma e escrita

Português

Notas

Não foi possível determinar o número de fólios.

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

15/01/2024 15:22:31