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Capela de Pedro Enes Flamengo

Detalhes do registo

Identificador

2456565

Nível de descrição

Documento composto   Documento composto

Código de referência

PT/ABM/JRC/001/0033/00010

Tipo de título

Atribuído

Título

Capela de Pedro Enes Flamengo

Datas

1642  a  1834 

Dimensão

1 cap.: 86 f. ms.

Suporte

Extensões

1 Capilha

Âmbito e conteúdo

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: não consta do processo. O procurador do Resíduo, em informação datada de 1802 (f. 59 v.º), recomenda a junção do título da instituição, tanto mais que «antes a capela era do Africano que foi de Diogo Freire e depois se diz ser de Pedro Anes Flamengo».ENCARGOS (ANUAIS): trinta e quatro missas. REDUÇÃO DE ENCARGOS: em 1675 (f. 35-36), o administrador capitão Matias de Mendonça, obtém sentença de abaixamento desta capela, reduzida a vinte missas anuais. Na petição, o administrador alegara a diminuição dos rendimentos da fazenda vinculada: «o rendimento dela não vale por ter vindo muito a menos e tinha hua caza de telha e latadas de trízia de barbuzano o que oje – dezembro 1675 – não tem por se extinguirem», acrescentando não haver quem dissesse as trinta e quatro missas por 50 réis cada. No processo de averiguação desta informação, são ouvidas as seguintes testemunhas: João Francisco de Vasconcelos, morador na vila de Machico, com cerca de 70 anos; Francisco Dias Franco, morador na vila de Machico, cerca de 48 anos; Martim Mendes Calaça, morador por cima da vila de Machico, cerca de 46 anos; Manuel Dias Pereira, lavrador, morador ao Engenho por cima da vila de Machico, cerca de 67 anos.BENS VINCULADOS: uma quitação de 1644 (f. 8) indica que a fazenda desta capela se situava na Ladeira, a qual possuiu Manuel Teixeira de Galdo. Quitações de 1697 (f. 43) mencionam a fazenda da Longueira, em Machico, então pertencente ao vigário da freguesia de Santa Cruz, Dr. António Freire de Andrade. Em 1785-04-22 (f. 55) procede-se ao sequestro desta fazenda, ora pertencente ao capitão Jerónimo Perestrelo de Vasconcelos, por sua mulher.ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS em 1642-07-03, data do primeiro auto de contas: Manuel Teixeira de Galdo, casado com Maria de Figueiredo, que dá conta «da fazenda que ficou do africano que foi de Diogo Freire e parte com Pedro Dias e com o Manta».ÚLTIMO ADMINISTRADOR: morgado José Bernardino da Câmara.Outros documentos:F. 58-59 – Breve de missas obtido por D. Felisberta Francisca Henriques da Câmara Figueiroa, viúva do capitão Jerónimo Perestrelo da Câmara, em 1799-06-20.

Condições de acesso

Fora de consulta devido ao mau estado de conservação.

Cota atual

152-4

Cota original

Mç. 33, n.º 367

Cota antiga

Cx. 47, n.º 4

Idioma e escrita

Português

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

15/01/2024 15:22:31