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Capela de Francisco Álvares Homem, filho de Matias Homem d’El-Rei e viúvo de D. Isabel de Andrade

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Capela de Francisco Álvares Homem, filho de Matias Homem d’El-Rei e viúvo de D. Isabel de Andrade

Detalhes do registo

Identificador

2437112

Nível de descrição

Documento composto   Documento composto

Código de referência

PT/ABM/JRC/001/0023/00006

Tipo de título

Atribuído

Título

Capela de Francisco Álvares Homem, filho de Matias Homem d’El-Rei e viúvo de D. Isabel de Andrade

Datas

1714  a  1847 

Datas de acumulação

1721 (data de abertura dos autos)

Datas descritivas

1664-06-15 (data de instituição do vínculo)

Dimensão

1 cap.: 110 f. ms. (77 num.)

Suporte

Extensões

1 Capilha

Âmbito e conteúdo

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1664-06-15, pelo tabelião Manuel Dias Tristão, da vila da Calheta.ENCARGOS (ANUAIS): nove missas (três por alma do instituidor, três pela sua mulher, uma pelo vigário Pedro de Couto, uma pelo Dr. Francisco Álvares, uma por D. Cecília Beliago), reparar e ornamentar a sua ermida de Nossa Senhora da Piedade, fazer a sua festa, fornecer duas botijas de azeite para acender a lâmpada aos sábados, e ainda cumprir as obrigações das capelas de João de Couto Cardoso, de D. Cecília de Beliago e de Manuel Carvalho Cardoso.BENS VINCULADOS: terça dos bens a seguir discriminados, que anexa à terça da falecida mulher: lugar no Jardim do Mar, com casas e a referida capela; fazendas no Paul e Jardim que foram de Manuel Carvalho e que tinham a obrigação de quatro missas; lugar na Ribeira da Calheta; casas no sítio do Sepo, vila da Calheta, defronte da rua que desce da Misericórdia.SUCESSÃO: nomeia a filha Cecília de Beliago, sucedendo-lhe a filha mais velha, não a tendo sucederia um filho varão. Institui, assim, uma linha de sucessão de primogenitura de preferência feminina «nella avendo filha a erdar sempre», na descendência da sua «linha direita em perpetuo morgado». Porém, extinguindo-se a descendência, quem herdasse assumiria as mesmas cláusulas e pensões, acrescendo, ainda, a obrigação de uma missa todos os sábados.ADMINISTRADOR EM 1714, data da primeira quitação (f. 11): João de Couto e Vasconcelos.ÚLTIMO ADMINISTRADOR: morgado Francisco João de Vasconcelos.Outras informações do testamento (f. 2):Morada: vila da Calheta; neto de Fernando Gonçalves de Évora (?).Por ocasião da feitura e aprovação do testamento, o testador apresentava-se rijo e valente, sem estar doente, ao parecer do tabelião.ENTERRAMENTO: igreja do Espírito Santo, na sepultura da sua muito amada mulher D. Isabel de Andrade, filha de João de Couto Cardoso, «porque assim como em vida, eu e a dita minha molher fomos companheiros assim quero meus osos este[ja]m junto aos seus pois em vida nos amamos com tam cordial amor (…)» (f. 2 v.º).TESTAMENTEIROS: cunhado padre Pedro de Couto Cardoso; os filhos, padre Francisco Alves Cardoso e D. Cecília de Beliago.TESTEMUNHAS: José Correia e Abreu e Miguel Correia e Abreu, ambos filhos do tabelião Manuel Dias Tristão; Manuel Dias Leques; Pedro Gonçalves Jardim; António Dias do Pigarro; António da Silva, filho de Manuel Ferreira Bimbim; Francisco Rodrigues Capelo, todos moradores na vila da Calheta.

Cota atual

139-8

Cota original

Mç. 23, n.º 260

Cota antiga

Cx. 34, n.º 8

Idioma e escrita

Português

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

15/01/2024 15:22:31