Capela de Domingos de Braga, casado com Beatriz Nunes
Identificador
2353514
Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/ABM/JRC/001/0051/00003
Tipo de título
Atribuído
Título
Capela de Domingos de Braga, casado com Beatriz Nunes
Datas descritivas
1569-04-30 (data de instituição do vínculo)
Dimensão
1 cap.: 105 f. ms. num.
Âmbito e conteúdo
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento de mão comum aprovado em 1569-04-30. Tabelião: Gaspar Gonçalves.ENCARGOS (ANUAIS): duas missas e meia rezadas e uma cantada no convento de São Francisco, ofertada com meio frasco de vinho e quatro pães e meio. BENS VINCULADOS: não especificados. SUCESSÃO: herdeiro de toda a fazenda - a sobrinha Beatriz, filha dos sobrinhos João Nunes e de Guiomar Ferreira, devendo os pais administrar a fazenda até a filha casar. Não tenho a sobrinha sucessão, herdaria a outra sobrinha Maria, filha do mesmo casal. Com a morte da sobrinha Beatriz, o encargo de cinco missas rezadas e duas cantadas, fixado no testamento de mão comum, é dividido pela metade e as capelas dos instituidores seguem um diferente ramo de administração. Uma nota na f. 4, em conta tomada no ano de 1595, refere que a metade da conta respeitante à capela de Beatriz Nunes toca ao sobrinho Pedro Nunes Furtado, e a outra metade de Domingos de Braga a D. Maria, moradora em Lisboa. Em 1611 (f. 24), Pedro Nunes Furtado esclarece junto do Convento de São Francisco que ele era obrigado «a dar conta» da totalidade da capela até 1601, pois a «fazenda andou sempre junta» até esta data. Mas, por morte da sua mulher, «está partida pelo meio entre ele e seu pai [João Nunes Cardoso] e sua irmã Maria Henriques, conforme era o testamento». Em 1624, a metade da propriedade relativa à capela de Domingos de Braga está arrendada a Francisco de Lima “o Velho”, e a outra metade de Beatriz Nunes (que possui a cota atual JRC, 127-7) a António Nunes de Azevedo.ADMINISTRADOR EM 1591 (data do primeiro auto de contas, f. 10): Pedro Nunes Furtado. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: morgado Henrique João Ferreira Drumond.Outras informações do testamento (f. 45 a 53):Sem herdeiros forçosos. Moradores na freguesia de Santo António, na sua quinta.IRMÃOS: António Teixeira de Vasconcelos; D. Antónia.ENTERRAMENTO: mosteiro de São Francisco, Funchal, na sepultura de Nuno Gonçalves, seu pai e sogro.TESTAMENTEIROS: Lopo Rodrigues e sua mulher Mecia Nunes.LEGADOS: ao sobrinho João Nunes deixam a fazenda do Pico do Cardo; à moça Marquesa que os serve, deixam 20.000 réis para o seu casamento, na condição de «obediência do que vivo for» e ser virtuosa.ESCRAVOS: libertam os escravos Margarida, Luzia, Cecília, Ana, António, Matias e Sebastião, sendo que todos servirão o derradeiro testador com obediência e lealdade; esclarecem que a filha da escrava Luzia é da sobrinha Beatriz da Silva, e que as escravas Francisca e Joana foram deixadas forras por seus pais.TESTEMUNHAS: padre Francisco Afonso, vigário de Santo António; Francisco Lopes, filho de Álvaro Lopes, falecido; João Nunes, sobrinho do testador; Francisco Anes, lavrador; Manuel Alves, trabalhador e criado dos testadores; Francisco Álvares, também trabalhador.
Condições de acesso
Fora de consulta devido ao mau estado de conservação.
Cota atual
172-1
Cota original
Mç. 51, n.º 493
Cota antiga
Cx. 67, n.º 1
Idioma e escrita
Português
Publicador
josevieiragomes
Data de publicação
15/01/2024 15:22:31