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Capela de António Rodrigues Mondragão, fidalgo da casa d’el-rei

Detalhes do registo

Identificador

2715261

Nível de descrição

Documento composto   Documento composto

Código de referência

PT/ABM/JRC/001/0002/00023

Tipo de título

Atribuído

Título

Capela de António Rodrigues Mondragão, fidalgo da casa d’el-rei

Datas

1586  a  1635 

Datas de acumulação

1587 (data de abertura dos autos)

Datas descritivas

1581-06-23 (data de instituição do vínculo)

Dimensão

1 cap.: 14 f. ms.

Suporte

Extensões

1 Capilha

Âmbito e conteúdo

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (f. 4-6 v.º) aprovado em 1581-06-23, pelo tabelião de notas do Funchal, Manuel Tavira de Cartas.MOTIVOS DA FUNDAÇÃO: o testador estava prestes a embarcar para o Reino “sobre o arrendamento que tem el-rei feito nesta” Ilha; não sabia o que lhe poderia suceder nesta viagem considerando a sua idade e as muitas indisposições e "por o mal que comumente anda em todo o Reyno”; sentia-se desejoso de encaminhar as cousas de sua consciência “por não saber o tempo e lugar em que sera servido de chamar me” (f. 4).ENCARGOS (ANUAIS): o testador anexa a sua terça ao morgadio dos pais João Rodrigues Mondragão “Castelhano” e de sua mulher Maria Rodrigues, sem todavia lhe acrescentar qualquer outro encargo, a fim de “se perpetuar melhor este legado indo a fazenda em crescimento”. O referido vínculo tinha a pensão de missa diária, que seria cantada pelas almas dos primeiros instituidores, do testador e seus descendentes e sucessores deste morgado.SUCESSÃO: nomeia a mulher Beatriz de Andrade, depois o filho Garcia de Mondragão, seguindo-se a sucessão declarada no morgadio familiar, em sua linha masculina. O filho também herdaria a terça dos pais e da tia D. Catarina (irmã do testador).BENS DO VÍNCULO: terça dos seus bens imposta em 600 réis de foro pagos aos herdeiros de Sebastião de Morais de umas casas na rua do Esmeraldo; numas casas na rua Direita onde vivia o cónego Jerónimo Dias, as quais haviam sido compradas ao mercador Jorge Mendes; num pedaço de terra comprado a João Mendes de Miranda e 300 réis de foro de umas casas que foram do almoxarife Álvaro Fernandes e de sua mulher Isabel de Oliveira.Os bens móveis seriam vendidos e aplicados em raiz. OUTROS VÍNCULOS: aos pobres do Hospital da Misericórdia do Funchal deixa 12.000 réis para compra de um foro que rendesse perpetuamente para uma missa anual rezada à honra das Chagas de Cristo, por sua alma e da mulher. O hospital da Calheta também tem a obrigação de uma missa rezada pelos mesmos em dia de Finados.ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS EM 1586-02-03, data da primeira quitação (f. 9): a mulher Beatriz de Andrade; era seu procurador Pedro Gonçalves “o Velho”.Outras informações do testamento (f. 4-6 v.º):OUTROS FILHOS: Bartolomeu, Francisco, Constança e Lourença. O testador recomenda aos tutores a instrução dos filhos “sempre metidos em colégios debaixo de sujeição e deseplina dos padres da Companhia”. Quanto às filhas, “se devião meter freiras que he o mais seguro estado que se lhe pode dar nem a elas lhes fica para poderem tomar outro”.TESTAMENTEIROS: a mulher e “boa amiga” Beatriz de Andrade, o filho Garcia de Mondragão, o irmão, o sobrinho e o cunhado Jorge de AndradeENTERRAMENTO: no mosteiro de São Francisco, na sua capela de São João, para onde manda que também sejam trasladados os ossos de seus pais, que jazem na igreja do Espírito Santo da Calheta.LEGADOS: PROPRIEDADES: LITERACIA: o testamento foi redigido e assinado pelo testador “feito de sua letra e sinal”.TESTEMUNHAS: Fernão Favela de Vasconcelos; António Rodrigues de Mondragão; Zenóbio Acciaioly; João de Ornelas; Gaspar Mendes de Vasconcelos; Francisco de Andrade; Sebastião Pereira.Outros documentos:F. 14 – Trata-se de uma conta tomada em 1635 a Manuel Nunes, referente à capela de seu pai Jerónimo Rodrigues. Creio não pertencer a estes autos.

Condições de acesso

Fora de consulta devido ao mau estado de conservação.

Cota atual

298-3

Cota original

Sem n.º de maço.

Cota antiga

Cx. 41, n.º 4

Idioma e escrita

Português

Notas

Sem n.º de maço mas colocámo-lo junto aos maços da administração da Casa Carvalhal em atenção à seguinte nota inscrita na folha de rosto “Há autos novos tirados em 16 de 7bro. de 1796 pertence a Luis Vicente de Carvalhal”.

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

15/01/2024 15:22:31