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Capela de António Correia, o Grande, fidalgo da casa del-rei, viúvo de D. Isabel Bettencourt

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Capela de António Correia, o Grande, fidalgo da casa del-rei, viúvo de D. Isabel Bettencourt

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Capela de António Correia, o Grande, fidalgo da casa del-rei, viúvo de D. Isabel Bettencourt

Detalhes do registo

Identificador

2410699

Nível de descrição

Documento composto   Documento composto

Código de referência

PT/ABM/JRC/001/0012/00004

Tipo de título

Atribuído

Título

Capela de António Correia, o Grande, fidalgo da casa del-rei, viúvo de D. Isabel Bettencourt

Datas

1594  a  1840 

Datas descritivas

1572-11-01 (data de instituição do vínculo)

Dimensão

1 cap.: 268 f. ms. e parcialmente numeradas

Suporte

Extensões

1 Capilha

Âmbito e conteúdo

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1572-11-01. Tabelião: António Garcia.ENCARGOS (ANUAIS): duas missas semanais na igreja de São Sebastião de Câmara de Lobos. REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de 1818-12-14 (f. 220-251), as capelas administradas pelo Visconde de Torre Bela são reduzidas à seguinte pensão: missa aos Domingos e dias santos (90 missas) celebrada por um capelão por 100.000 réis anuais; três missas de Natal por 2.400 réis; obras da capela do Carmo do Funchal conforme determinado pelo instituidor Manuel Martins Brandão; a capela de D. Isabel Bettencourt é reduzida a duas tochas para o igreja de Câmara de Lobos e uma tocha para São Bernardino.BENS VINCULADOS: impõe a terça dos bens na casa sita acima de sua horta, que fora de Afonso Rodrigues, moleiro. Existe um auto, datado de 1746-02-03, (f. 197-201) de avaliação das três casas e do engenho do morgadio de António Correia Bettencourt Henriques, sito na Ribeira de Câmara de Lobos. Na petição que antecede as medições, António Correia Bettencourt Henriques refere que no seu morgadio havia uma casa nobre com seu engenho «da qual desmanchou o suplicante tres como tambem o mesmo engenho». As casas e o engenho, em ruínas, foram avaliados, respetivamente, em 679.850 e 1.082.908 réis. Avaliação feita pelo mestre pedreiro, Pedro Fernandes Pimenta, e pelo mestre carpinteiro, João Martins de Abreu. Dado o mau estado dos bens e a dívida de 1.874.090 réis do administrador, capitão-cabo António Correia Bettencourt Henriques, o juiz do Resíduo, por sentença de 1746-02-14 (f. 204), aprova a imposição da capela em parte de duas fazendas do Pedregal, Câmara de Lobos, sendo uma delas pertença da terça de seu avô Pedro de Bettencourt Henriques.SUCESSÃO: nomeia a filha D. Maria, mulher de Aires de Ornelas, sucedendo-lhe o filho ou filha primogénito. Não tendo filhos, herdaria o filho mais velho do instituidor.ADMINISTRADOR EM 1594: o filho Jorge Correia, que herdou por falecimento de sua irmã Maria Correia, mulher de Aires de Ornelas. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Visconde de Torre Bela.Outras informações do testamento (f. 2 a 6):FILHAS: o testador determina que, enquanto as filhas fossem solteiras, deveriam viver na sua casa, descrevendo as quatro câmaras que deveriam ocupar.ESCRAVOS: liberta os escravos Francisco Lopes (a quem fez uma escritura de alforria de liberdade), Filipe Gonçalves, Henrique Gonçalves e Lucas Dias; liberta também Manuel e sua mãe Luísa; quanto à escrava Beatriz, reduz para 15.000 réis a obrigação de 30.000 réis a que tinha ficado sujeita no testamento de sua senhora, para ser livre. Forra o escravo Luís Pires na condição de servir dois anos. Não liberta o escravo António pelo que fez «em dar a entelada» a Manuel. Esclarece que a escrava […]cia e seu filho Sebastião e outro pequeno, pertencem a sua filha D. Guiomar, por procederem da escrava Helena, que sua avó lha deu.LEGADOS: dá 10.000 réis a cada uma das filhas de Catarina, Bárbara e Margarida; à Guerreira cede uma casa sita no Beco de João Saraiva(?), para ela viver durante a sua vida, somente com a obrigação de varrer semanalmente a capela do pai que está em Santa Maria do Calhau; dá uma cama de roupa para se agasalhar e um vestido com tudo o necessário ao escravo Francisco Lopes, que liberta.CONTAS: com Gabriel Toiro, morador na cidade de Lisboa; manda que paguem aos herdeiros do primo Diogo Lopes, moradores em Lisboa, 50.000 réis de uma encomenda.OUTROS BENS VINCULADOS: deixa por administrador da capela de seu pai o filho Cristóvão Correia, recomendando-lhe que «fasa muito bem porque em meu tempo fui tres veses roubado», não querendo o encargo ficaria aos mordomos de Nossa Senhora do Calhau.ENTERRAMENTO: capela de São Sebastião, onde tem a sua sepultura.TESTEMUNHAS: Manuel Afonso Cortes, que fez o testamento; Francisco Lopes, seu criado; Amador Álvares; Sebastião Afonso; Gaspar Salvado, todos moradores em Câmara de Lobos, em casa do testador António Correia.

Condições de acesso

Fora de consulta devido ao mau estado de conservação.

Cota atual

123-1

Cota original

Mç. 12, n.º 157

Cota antiga

Cx. 19, n.º 1

Idioma e escrita

Português

Notas

Parcialmente numerado e com paginação iniciada na f. 32, pelo que renumerámos todo o processo.

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

15/01/2024 15:22:31