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Capela de D. Isabel de Abreu, mulher de António Gonçalves da Câmara, fundadora da capela de Nossa Senhora da Consolação, no Arco da Calheta

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Capela de D. Isabel de Abreu, mulher de António Gonçalves da Câmara, fundadora da capela de Nossa Senhora da Consolação, no Arco da Calheta

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Capela de D. Isabel de Abreu, mulher de António Gonçalves da Câmara, fundadora da capela de Nossa Senhora da Consolação, no Arco da Calheta

Detalhes do registo

Identificador

1332561

Nível de descrição

Documento composto   Documento composto

Código de referência

PT/ABM/JRC/001/0012/00010

Tipo de título

Atribuído

Título

Capela de D. Isabel de Abreu, mulher de António Gonçalves da Câmara, fundadora da capela de Nossa Senhora da Consolação, no Arco da Calheta

Datas

1616  a  1834 

Datas de acumulação

1620 (data do primeiro auto de contas)

Datas descritivas

1545-10-29 (data de instituição do vínculo)

Dimensão

1 cap.: 227 f. ms. (177 num.)

Suporte

Extensões

1 Capilha

Âmbito e conteúdo

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1545-10-29, pelo tabelião Francisco Rodrigues; aberto em 1545-11-16. Trata-se de um traslado de 1798.ENCARGOS (ANUAIS): construir uma capela na igreja de São Brás “que he a capella que mando fazer aonde jaz meu pay e may (…), que custaria “ate cem mil reis”, ornamentá-la e celebrar uma missa diária pagas a trinta mil réis por ano. As quitações de missas referem que estas são celebradas na capela de Nossa Senhora da Consolação, sita no Arco da Calheta, fundada pela instituidora Isabel de Abreu, porém nunca se menciona que tal capela se encontra na igreja de São Brás. REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de abaixamento a favor de D. Francisco Henriques, sobrinho de D. Gonçalo Henriques, emitida em 1616-11-26 (f. 11-13), a pensão desta capela é reduzida a três missas semanais. O administrador alegara que ao tempo da instituição as terras vinculadas eram de canas e rendiam mais de 500 mil réis, enquanto que em 1616 estavam plantadas de vinha e «se deram de terso», não rendendo mais de 20.000 réis. Em 1733 o administrador António Correia Henriques obtém uma componenda de encargos pios (original em latim e tradução f. 122-124). Por sentença de 1818-12-14 (f. 178-211) as capelas administradas pelo Visconde de Torre Bela são reduzidas à seguinte pensão: missa aos domingos e dias santos (90 missas) celebrada por um capelão por 100.000 réis anuais; três missas de Natal por 2.400 réis; obras da capela do Carmo do Funchal conforme determinado pelo instituidor Manuel Martins Brandão; a capela de D. Isabel Bettencourt é reduzida a duas tochas para a igreja de Câmara de Lobos e uma tocha para São Bernardino.BENS VINCULADOS: terça imposta em bens de raiz não identificados.SUCESSÃO: como não tem filhos nem herdeiros forçosos, apenas irmãos, a instituidora designa a sua alma herdeira dos seus bens, ficando o marido por herdeiro do remanescente do que manda fazer; seguir-se-ia na administração o sobrinho D. Gonçalo Henriques, depois seu filho macho mais velho e daí em diante em linha direita masculina. ADMINISTRADOR/ PRESTADOR DE CONTAS em 1616 (data da primeira quitação): D. Francisco Henriques. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Visconde de Torre Bela.Outras informações do testamento (f. 2 a 10 v.º):ESCRAVOS: liberta a escrava Isabel e deixa-lhe 10.000 réis para ajuda de seu casamento; liberta Brito(?), escrava que criou, dando-lhe igualmente 10.000 réis para ajuda de seu casamento. JOIAS: um cordão de ouro no valor de 100.000 réis; seis manilhas de ouro; nove anéis com suas pedras; «dez» rubis de pedra. Determina que destas joias se paguem as missas.LEGADOS: 40.000 réis à órfã “Mendez”. Roga a Pêro Gonçalves que case com ela, oferecendo-lhe mais 40.000 réis; 20.000 réis a Maria para o seu casamento; 20.000 réis a Francisca; 10.000 réis a Antónia Rodrigues para ajuda do seu casamento; 10.000 réis e um vestido até 3.000 réis a Maria dos Reis; 100.000 réis à sobrinha Maria para ajuda de se “meter” freira.TESTEMUNHAS: António do Rego; Jerónimo de Abreu; Luís de Noronha; Diogo de Trosilho; Afonso Vaz; João Tavares.Outros documentos:Fl. 2 – Contém a seguinte nota: que em 28-11-1639 “derão estes autos de noute ao meo mulato a porta não quizerão dizer quem eram depois de ser tirada carta de excomunhão”.F. 22 – Quitação, datada de 1616-08-10, de Domingos […], de como recebeu de D. Francisco Henriques 5.000 réis de dourar e estofar Nossa Senhora da Consolação da sua capela do Arco.

Cota atual

124-3

Cota original

Mç. 12, n.º 163

Cota antiga

Cx. 20, n.º 3

Idioma e escrita

Português

Notas

Uma nota da folha de rosto refere que o testamento está no tombo 3.º a f. 248 e seguintes (o qual não localizámos).Existe outro processo da instituidora D. Isabel de Abreu, com a cota original Mç. 11, n.º 148 e a cota atual Cx. 121, n.º 5.

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

15/01/2024 15:22:31