Capela de D. Isabel Bettencourt, mulher de António Correia, o Grande, fidalgo da casa d’el-rei
Identificador
1332507
Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/ABM/JRC/001/0012/00003
Tipo de título
Atribuído
Título
Capela de D. Isabel Bettencourt, mulher de António Correia, o Grande, fidalgo da casa d’el-rei
Dimensão
1 cap.: 290 f. ms.
Âmbito e conteúdo
DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1571-12-03 pelo tabelião António Garcia, tabelião público de notas e do judicial no lugar de Câmara de Lobos. ENCARGOS (ANUAIS): ofício de três lições e quinze tochas de cera amarela «muito bem feitas e de boa sera», pesando doze arratéis cada uma, doze para o convento de São Bernardino e três para a igreja de São Sebastião. REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de 1818-12-14 (f. 232-261) as capelas administradas pelo Visconde de Torre Bela são reduzidas à seguinte pensão: missa aos domingos e dias santos (90 missas) celebrada por um capelão por 100.000 réis anuais; três missas de Natal por 2.400 réis; obras da capela do Carmo do Funchal conforme determinado pelo instituidor Manuel Martins Brandão; a capela de D. Isabel Bettencourt é reduzida a duas tochas para a igreja de Câmara de Lobos e duas tochas para São Bernardino.BENS VINCULADOS: terça dos bens não referidos.SUCESSÃO: designa por herdeiro da terça o marido e, por seu falecimento, a filha D. Maria, seguindo-se o seu filho ou filha primogénita. Não tendo herdeiros, ficaria sucessivamente aos outros filhos Jorge Correia e João de Bettencourt, na linha direita do filho macho mais velho.ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS em 1594: o filho Jorge Correia.ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Visconde de Torre Bela.Outras informações do testamento (f. 4 a 7):ENTERRAMENTO: igreja de São Sebastião de Câmara de Lobos.ESCRAVOS: liberta a escrava Catarina e as filhas desta, Margarida e Bárbara, na condição de servirem o senhor em sua vida; liberta a escrava Beatriz se esta der 30.000 réis «por si» e servir o seu senhor em sua vida.TESTEMUNHAS: Manuel Afonso Cortes, que assinou pela testadora; Gaspar Martins; António Rodrigues, ferrador; Amador Álvares, purgador de casa; Pedro Gonçalves, ferreiro; Pedro Álvares; André Lourenço e António Martins, todos carpinteiros e moradores na vila de Santa Cruz, ora estantes no lugar de Câmara de Lobos.Outros documentos:F. 19 – Notificação a Gaspar Lopes Cortes, na sua quinta acima do convento de São Bernardino, para entregar na cidade, no Juízo do Resíduo, de um dia para outro, sob pena de dez cruzados, os 38 alqueires de trigo do Sr. Jorge Correia Bettencourt. Em resposta, o ora citado diz que estava prestes para os entregar, mas não disponha de sacos nem bestas. Em 1597-08-18.F. 19 – Notificação a Jorge Vaz, por sua mulher Iria Gonçalves, para entrega de 42 alqueires de trigo do mesmo Jorge Correia Bettencourt. Em 1597-08-18.F. 20 v.º - Penhora de 80 alqueires de trigo entregues a […] Fernandes, criado de Gonçalo Borges, almocreve, para os entregar ao mercador Francisco Rodrigues Pupa. Penhora executada em 1597-08-23, em casa de Ana Ferreira, mulher de Belchior Gonçalves.F. 115 – 1597-03-2[5], rua dos Mercadores, nas pousadas e loja do mercador Francisco Rodrigues Pupa, confirma a medição do trigo penhorado por um alqueire afilado.
Condições de acesso
Fora de consulta devido ao mau estado de conservação.
Cota atual
122-6
Cota original
Mç. 12, n.º 156
Cota antiga
Cx. 18, n.º 6
Idioma e escrita
Português
Notas
O processo tem uma numeração original, com início na f. 98. Renumerámos todo o processo.
Publicador
josevieiragomes
Data de publicação
15/01/2024 15:22:31