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Capela de D. Mecia Pestana, viúva de Jerónimo de Abreu

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Capela de D. Mecia Pestana, viúva de Jerónimo de Abreu

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Capela de D. Mecia Pestana, viúva de Jerónimo de Abreu

Detalhes do registo

Identificador

1332173

Nível de descrição

Documento composto   Documento composto

Código de referência

PT/ABM/JRC/001/0011/00008

Tipo de título

Atribuído

Título

Capela de D. Mecia Pestana, viúva de Jerónimo de Abreu

Datas

1601  a  1834 

Datas descritivas

1566-01-02 (data de instituição do vínculo)

Dimensão

1 cap.: 150 f. ms. (71 numeradas)

Suporte

Extensões

1 Capilha

Âmbito e conteúdo

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1566-01-02 pelo notário Afonso Anes Fraguedo, nas casas que foram do Capitão Velho onde «pousa» a instituidora.ENCARGOS (ANUAIS): missa diária no convento de São Francisco pela esmola de 12$000 réis. Em 1738 (f. 46 v.º-55) decorrem embargos interpostos por António Correia Bettencourt Henriques contra a sentença e determinação da conta tomada em 1733 (f. 45 v.º-46), em que se pretendia a fixação de uma taxa anual de 43$200 réis, visto que a esmola de 12$000 réis apenas dava para pagar 100 missas. Os embargos terminam com sentença do ouvidor geral da capitania, Dr. Luís da Silva e Brito, em que revoga tal sentença, mantendo a pensão taxada no testamento. REDUÇÃO DE ENCARGOS: por sentença de 1818-12-14 (f. 106 a 143) as capelas administradas pelo Visconde de Torre Bela são reduzidas à seguinte pensão: missa aos domingos e dias santos (90 missas) celebrada por um capelão por 100.000 réis anuais; três missas de Natal por 2.400 réis; obras da capela do Carmo do Funchal conforme determinado pelo instituidor Manuel Martins Brandão; a capela de D. Isabel Bettencourt é reduzida a duas tochas para a igreja de Câmara de Lobos e duas tochas para São Bernardino.BENS VINCULADOS: não constam. A instituidora refere que os bens procedem de seu sogro João Fernandes do Arco.SUCESSÃO: designa o irmão Ambrósio de Brito, depois a sobrinha D. Joana Cabral, filha de seu irmão Pedro de Brito, na condição de casar com D. Gonçalo, filho de seu sobrinho D. Afonso. Não casando, esta fazenda e morgado ficaria ao filho mais velho de Aleixos de Abreu e, sucessivamente, na linha direita, ao filho macho primogénito. ADMINISTRADOR/ PRESTADOR DE CONTAS em 1601, data do primeiro auto de contas: D. Gonçalo Henriques. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Visconde de Torre Bela.Outras informações do testamento (f. 38 a 45):FILHOS: Sebastião de Abreu, falecido; Francisco de Abreu, a quem deu 40.000 réis, cama e vestido, quando este partiu para a Índia, além disso dá a mulher deste 10$000 réis por ano de alimentos. A instituidora morre sem filhos nem herdeiros forçosos.IRMÃS: Catarina de Santa Clara, Francisca da Nazaré e Ana da Conceição, todas no mosteiro de Santa Clara; Ambrósio de Brito; Pedro de Brito.ENTERRAMENTO: convento de São Francisco. Se falecer no Arco da Calheta, manda enterrar-se na capela da igreja de Nossa Senhora da Consolação onde está sepultado o marido, na parte do evangelho.ESCRAVOS: deixa o mulato António a Nossa Senhora de Guadalupe para a servir, caso se venda ficará forro; liberta a escrava Bárbara na condição de servir António de Sande durante 10 anos, e deste lhe ensinar bons costumes, não o fazendo fique forra; lega 5.000 réis para resgate de um cativo natural da ilha da Madeira.ALFAIAS RELIGIOSAS: o marido deixou 5 marcos de prata para uma cruz; para a sua capela (de Nossa Senhora da Consolação do Arco da Calheta) deixa: um cálice dourado de prata; uma vestimenta de chamalote azul com seu savastro (sebasto) de veludo amarelo; uma alcatifa, umas toalhas para o altar; uma arca para guardar paramentos; LEGADOS: aos pobres do Hospital deixa uma cama, a saber: colchão, um cobertor branco e um meio travesseiro com fronha e almofada; outra cama aos lázaros; 6.000 réis a Maria Durões, pelos bons serviços prestados; 10.000 réis a Catarina, enjeitada, para o seu casamento e roga ao irmão que a recolha em sua casa até essa altura; 300 réis a cada uma das irmãs que estão no mosteiro de Santa Clara.; dotou 100.000 réis à criada Antónia de Sande para casar com Aires Peixoto.TESTEMUNHAS: Pero Gonçalves, tabelião; António Leitão, padroeiro de Nossa Senhora da Esperança; Francisco Ferreira de Sande e João Toim, respetivamente genro e filho do notário Afonso Anes Fraguedo; Baltazar da Mata e Aleixos Simões, criados de Luís de Noronha; Fernão Nunes, filho de Nuno Gonçalves, falecido; Tomé Fernandes, morador nesta cidade.

Cota atual

121-6

Cota original

Mç. 11, n.º 149

Cota antiga

Cx. 17, n.º 6

Idioma e escrita

Português

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

15/01/2024 15:22:31