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Capela de Diogo Vaz da Corte, marido de D. Beatriz Antunes

Detalhes do registo

Identificador

1155321

Nível de descrição

Documento composto   Documento composto

Código de referência

PT/ABM/JRC/001/0008/00009

Tipo de título

Atribuído

Título

Capela de Diogo Vaz da Corte, marido de D. Beatriz Antunes

Datas

1602  a  1869 

Dimensão

1 cap.: 97 f.

Suporte

Extensões

1 Capilha

Âmbito e conteúdo

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1596-05-20. Tabelião: João Barreto Fraguedo.ENCARGOS (ANUAIS): missa semanal na Sé do Funchal sobre a sua sepultura. Uma declaração de 1842-02-11 (f. 96), refere que a pensão desta capela e das demais pertencentes ao comendador João José de Bettencourt e Freitas foram reduzidas a uma missa e um responso anual, conforme sentença de redução na f. 76 dos autos de capela de Luís Bogalho e mulher. Em 1798, a administradora D. Francisca Inácia Madalena Correia Henriques alcança uma componenda de legados pios não cumpridos (f. 73 a 75).SUCESSÃO: nomeia a mulher em sua vida, e depois um sobrinho “qual ella (…) quizer nomear”, filho de seu irmão Afonso Vaz da Corte e mulher Maria Coelho, sucedendo-lhe o filho primogénito.BENS VINCULADOS: bens de raiz identificados nos termos de sub-rogação datados de 1845-01-14 (f. 96) e 1846-10-16 (f. 97), a saber: dois bocados de terra no sítio da Casa Branca, freguesia do Monte, avaliados em 524$375 réis, trocados por igual valor na parte livre de uma casa nobre na rua de João Tavira; o resto das fazendas no referido sítio da Casa Branca, Monte, avaliados em 210$000 réis, sub-rogados por igual valor em benfeitorias livres na casa nobre da rua de João Tavira.OUTROS BENS VINCULADOS: i) casas sobradadas junto às que ficaram de Manuel da Grã, onde vive o irmão vigário, deixa à irmã Maria Nunes por ser pobre, após a sua morte sucederia o irmão com obrigação de pagar um cruzado aos pobres do Hospital; ii) metade de umas casas sobradadas na rua dos Ferreiros deixadas às confrarias do Santíssimo Sacramento e de Nossa Senhora do Rosário, sendo parte do rendimento do aluguer para gastos do azeite das lâmpadas das confrarias, e a outra parte para a manutenção das casas.ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS EM 1602: a cunhada Maria Coelho, viúva de Afonso Vaz da Corte. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: João José de Bettencourt e Freitas.Outras informações do testamento (f. 8 a 12):Casado com Beatriz Antunes, sem filhos.ENTERRAMENTO: Sé do Funchal.MORADA: rua das Pretas, freguesia da Sé.TESTEMUNHAS DO TESTAMENTO: Pero Lopes, escrivão da igreja, que redigiu o testamento; Pedro Gonçalves, alfaiate; João Lopes, estudante, filho de Sebastião Gonçalves; André Martins, alfaiate; Francisco Nunes, criado de Diogo Vaz da Corte.LEGADOS: 6.000 réis à moça Catarina, por bons serviços prestados.

Condições de acesso

Fora de consulta devido ao mau estado de conservação.

Cota atual

117-1

Cota original

Mç. 8, n.º 110

Cota antiga

Cx. 13, n.º 1

Idioma e escrita

Português

Instrumentos de descrição

Muito mau estado de conservação. Sinais de infestação, perfurações, suporte frágil, folhas pegadas e dilaceradas, tinta ferrogálica.

Notas

Processo inicia na f. 2.“O restauro deste documento, permitindo a sua digitalização e disponibilização ao público, foi realizado pelo projeto VINCULUM. Este projeto recebeu financiamento do European Research Council (ERC), ao abrigo do programa União Europeia de investigação e inovação Horizonte 2020 (acordo nº 819734)”.“The restoration of the document, allowing for its digitization and availability to the public, was made under the VINCULUM project. This project has received funding from the European Research Council (ERC) under the European Union's Horizon 2020 research and innovation programme (grant agreement n° 819734)."

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

15/01/2024 15:22:31