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Capela de Agostinho de Ornelas e Vasconcelos (ou Agostinho de Ornelas de Moura)

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Capela de Agostinho de Ornelas e Vasconcelos (ou Agostinho de Ornelas de Moura)

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Capela de Agostinho de Ornelas e Vasconcelos (ou Agostinho de Ornelas de Moura)

Detalhes do registo

Identificador

1152088

Nível de descrição

Documento composto   Documento composto

Código de referência

PT/ABM/JRC/001/0007/00010

Tipo de título

Atribuído

Título

Capela de Agostinho de Ornelas e Vasconcelos (ou Agostinho de Ornelas de Moura)

Datas

1632  a  1870 

Datas descritivas

1631-01-05 (data de instituição do vínculo)

Dimensão

1 cap.: 53 f. ms. (44 f. + 9 f.)

Suporte

Extensões

1 Capilha

Âmbito e conteúdo

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (f. 2 a 5), aprovado em 1631-01-05 pelo tabelião Sebastião de Teives, aberto em 1631-04-19. Traslado de 1632.MOTIVOS DA FUNDAÇÃO: o testador encontrava-se mal disposto; não sabe o dia e hora em que Deus Nosso senhor seria servido de o chamar para si para «dar consta de minha vida mal gastada» (f. 2).ENCARGOS (ANUAIS): missa no Domingo após a Ascensão, celebrada na sua ermida de Nossa Senhora da Consolação, sita na Quinta do Garajau, Caniço. O instituidor impôs ainda a obrigação de metade do rendimento da casa vinculada ser dado às suas irmãs Maria e Antónia, religiosas, durante as suas vidas. A sentença de redução, emitida em 1819-09-17, reduz as capelas administradas por D. Maria de Ornelas à pensão anual de 70.000 réis à Misericórdia do Funchal.SUCESSÃO: nomeia a mulher D. Beatriz Mauriz, sucedendo-lhe a “pessoa que tiver o morgado e for da nossa linha”, portanto, os bens da terça seriam anexados ao morgadio.BENS VINCULADOS: terça dos bens imposta nas casas onde vive na rua do Pelourinho. Um apenso de 8 fls, datado de 1723-1775, contém uma verba do testamento do capitão Aires de Ornelas e Vasconcelos, cláusula esta onde o testador declara que seu pai lhe deixou a sua terça, imposta nas suas casas no Pelourinho, para que se anexassem ao morgadio e com a pensão de uma missa anual. Acrescenta que sua mãe vendeu estas casas a Jerónimo [Pereira] sem o seu consentimento e deixou ao dito Aires de Ornelas «em disconto» umas casas «defronte dos Estudos» - refere-se certamente à terça desta capela de Agostinho de Ornelas e Vasconcelos pois as quitações e tomadas de contas que se seguem são desta capela.ADMINISTRADOR EM 1632-05-21, data do primeiro auto de contas: a mulher D. Beatriz Mauriz.ÚLTIMO ADMINISTRADOR: a mulher e Agostinho de Ornelas e Vasconcelos.Outras informações do testamento (f. 2 a 5)FILHOS do testador: dois machos e três fêmeas.ENTERRAMENTO: Sé do Funchal, defronte do altar de Santo António.TESTEMUNHAS do testamento: Sebastião de Teives, Francisco Gonçalves Felgueira, Manuel Correia, filho do tabelião, Pedro Gonçalves Brandão, An[…] Álvares Pinto.LITERACIA: assina o testamento.

Condições de acesso

Fora de consulta devido ao mau estado de conservação.

Cota atual

115-6

Cota original

Mç. 7, n.º 101

Cota antiga

Cx. 11, n.º 6

Idioma e escrita

Português

Notas

No I volume, engano na numeração de origem, passa da f. 34 para a f. 55, pelo que as renumerámos sequencialmente.“O restauro deste documento, permitindo a sua digitalização e disponibilização ao público, foi realizado pelo projeto VINCULUM. Este projeto recebeu financiamento do European Research Council (ERC), ao abrigo do programa União Europeia de investigação e inovação Horizonte 2020 (acordo nº 819734)”.“The restoration of the document, allowing for its digitization and availability to the public, was made under the VINCULUM project. This project has received funding from the European Research Council (ERC) under the European Union's Horizon 2020 research and innovation programme (grant agreement n° 819734)."

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

15/01/2024 15:22:31