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Capela de D. Helena de Góis de Vasconcelos, filha de Aires de Ornelas e de Maria de Teives

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Capela de D. Helena de Góis de Vasconcelos, filha de Aires de Ornelas e de Maria de Teives

Detalhes do registo

Identificador

1151193

Nível de descrição

Documento composto   Documento composto

Código de referência

PT/ABM/JRC/001/0006/00009

Tipo de título

Atribuído

Título

Capela de D. Helena de Góis de Vasconcelos, filha de Aires de Ornelas e de Maria de Teives

Datas

1646  a  1870 

Datas descritivas

1584-10-09 (data da instituição do vínculo)

Dimensão

1 cap.: 102 f. ms. (97 num.)

Suporte

Extensões

1 Capilha

Âmbito e conteúdo

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (f. 12-16 v.º) aprovado em 1584-10-09, na Quinta do Caniço. Feito pelo tesoureiro António Marinho, aprovado por Francisco Martins, notário do Caniço.MOTIVOS DA FUNDAÇÃO: a testadora encontrava-se doente; temia a incerta hora de sua morte; descargo [de sua consciência].ENCARGOS PERPÉTUOS (ANUAIS): uma missa em dia de Nossa Senhora da Assunção ou no seu oitavário, celebrada na Sé. REDUÇÃO DE ENCARGOS: inclui uma componenda de missas em atraso (fl. 25-29), obtida da Santa Sé em 1796-12-16 pelo administrador Agostinho de Ornelas e Vasconcelos e outra componenda de 1802-07-22 (f. 37-41 v.º). A sentença de redução, emitida em 1819-09-17 (f. 55 a 97), por D. frei Joaquim de Menezes Ataíde, vigário apostólico da diocese do Funchal, reduz as capelas administradas por D. Maria de Ornelas à pensão anual de 70.000 réis à Misericórdia do Funchal.SUCESSÃO: nomeia a irmã Maria de Teives e Vasconcelos, se falecesse sem filhos passaria à mãe (caso ainda fosse viva) e depois à sobrinha Antónia de Ornelas, filha de seu irmão Mem de Ornelas, e de seguida a seus filhos de legítimo matrimónio. Não os tendo, herdaria a terça a pessoa ou confraria que herdasse a meia terça de seu pai, que então administrava sua mãe D. Maria de Teive.BENS VINCULADOS: terça dos seus bens de raiz, não especificados no testamento e autos.PRESTADOR DE CONTAS EM 1646, data do primeiro auto de contas: António Lopes Maciel, por ter arrendado a fazenda de Aires de Ornelas e Vasconcelos no lugar do Caniço. ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Agostinho de Ornelas e Vasconcelos.Outras informações do testamento (fl. 12-16 v.º):IRMÃOS: Maria de Teives e Vasconcelos; Mem de Ornelas. ESCRAVOS: mulata Policena e sua menina Catarina, suas cativas, deixa sucessivamente à mãe e irmã Maria de Teives, depois liberta-as.ENTERRAMENTO: capela de Santo António da Sé, de seus avós.LEGADOS: declara ter dado certas peças de ouro, prata e vestidos à irmã Maria de Teives e à sobrinha Antónia de Ornelas, de que fizera um escrito pelo tesoureiro António marinho, assinado por ambos; tais peças não entrariam na herança.TESTEMUNHAS do testamento: António Marinho, tesoureiro na cidade do Funchal; Belchior Mourato, vigário da igreja do Caniço; Manuel Dias, criado de António Marinho; Jorge Gonçalves e João Luís, moradores no Caniço.LITERACIA: a testadora assina o testamento.Outros documentos:F. 20 v.º-21 - Petição do procurador de Francisco de Ornelas e Vasconcelos, moço fidalgo da casa d'el-rei, onde informa que sucedera na casa e morgado de seu pai, tendo logo passado à corte e cidade de Lisboa «a certos negocios», pelo que ainda não estava inteirado dos bens do seu morgado e ignorava ser administrador desta capela. O consequente despacho do juiz dos Resíduos, de 1776-06-18, concede o recurso de um mês.

Cota atual

372-3

Cota original

Mç. 6, n.º 88

Cota antiga

Cx. 9, n.º 7

Idioma e escrita

Português

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

15/01/2024 15:22:31