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Capela de D. Leonor de Vasconcelos, mulher de Francisco Manuel Moniz e filha de D. Leonor Rodrigues

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Capela de D. Leonor de Vasconcelos, mulher de Francisco Manuel Moniz e filha de D. Leonor Rodrigues

Detalhes do registo

Identificador

1131071

Nível de descrição

Documento composto   Documento composto

Código de referência

PT/ABM/JRC/001/0005/00004

Tipo de título

Atribuído

Título

Capela de D. Leonor de Vasconcelos, mulher de Francisco Manuel Moniz e filha de D. Leonor Rodrigues

Datas

1603  a  1869 

Datas descritivas

1556-03-04 (data de instituição do vínculo)

Dimensão

1 cap.: 121 f. ms. (117 num.)

Suporte

Extensões

1 Capilha

Âmbito e conteúdo

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (f. 2-8 v.º) aprovado em 1556-03-04, na cidade do Funchal, em casas de morada de Cristóvão Moniz. Tabelião Luís Lopes. MOTIVOS DA FUNDAÇÃO: a testadora encontrava-se doente; «sabia de certa certeza que ha de passar desta vida para a outra da bem aventuramsa» (f. 3 v.º-4); não sabia quando Deus seria servido de a levar para Si.ENCARGOS PERPÉTUOS (ANUAIS): duas missas rezadas na Sé do Funchal, em dia ou no oitavário de Nossa Senhora das Candeias, por sua alma.SUCESSÃO: sem herdeiros forçosos, deserda todos os seus parentes e nomeia o marido seu herdeiro universal e testamenteiro de sua alma. Por falecimento do marido, tendo um filho ou filha estes herdariam, não tendo designaria quem quisesse. O marido, no seu testamento (f. 10-10 v.º), indicou a filha D. Beatriz, filha do seu segundo casamento com D. Maria, e no caso desta não casar ou não ter descendência, passaria ao outro filho Francisco Manuel “o Moço”.BENS VINCULADOS: o remanescente de todos os seus bens móveis e de raiz (pagos os legados). Uma nota na folha de rosto refere que em 1704 é administrador Manuel Moniz da Silva, filho de Francisco de Freitas da Silva, que possui a fazenda do Pico do Cardo, por sentença da Relação desse ano.OUTROS VÍNCULOS: institui outra capela imposta numa morada de casas na cidade do Funchal, sita defronte de Fernão Favela, que deixa à irmã Maria de Vasconcelos, na condição desta não casar, nem ser freira ou tomar “outra vida sem vontade” do irmão Luís Mendes, da tia D. Beatriz e dos tios. Em tal caso, a fazenda passaria logo para o dito Luís Mendes. Encargo: uma missa rezada por alma de sua mãe em dia dos Santos. Sucessão: não tendo herdeiro ou falecendo sem herdeiro forçoso, ficaria a seu irmão Luís Mendes e descendentes, caso este não os tivesse ficaria o vínculo ao parente mais chegado da parte da mãe da instituidora., Leonor Rodrigues.ADMINISTRADOR/PRESTADOR DE CONTAS EM 1603, data do primeiro auto de contas: Gaspar Lopes Cortes, morador no termo de Câmara de Lobos. ÚLTIMO ADMINISTRADOR : Conde de Carvalhal.Outras informações do testamento (f. 2 a 8 v.º):VESTES: deixa à irmã D. Maria de Vasconcelos um cofre grande contendo uma saia de chamalote azul barrada de veludo, uma saia de pano verde, duas peças de cetim e tafetá preto; à ama Isabel Godinha deixa 5.000 réis, um manto de seda e uma saia roxa; a Maria Calaça, filha de João de Bruges, lega uma saia de chamalote preta, e à mãe desta um mogim de seda já usado e um manto velho; à moça Luzia deixa uma saia azul de lazeda(?) e uma camisa.JOIAS: um cofre com seus toucados, uma cadeia de ouro delgada, uns pendentes feitos nesta cidade e quatro pontas de ouro.TESTEMUNHAS: António Fernandes, criado de Cristóvão Moniz, que assina pela testadora; Amador Gonçalves, almocreve; Pantalião Afonso, homem trabalhador; João Álvares, criado do falecido capitão Simão Gonçalves; António Fernandes, caldeireiro; Gonçalo Anes, almocreve, todos moradores nesta cidade.ENTERRAMENTO: Sé do Funchal, em sepultura da mãe D. Leonor Rodrigues.LITERACIA: a testadora não sabia escrever, o testamento fora redigido pelo tabelião Damião Gonçalves, que também assinara a rogo da mesma.Outras informações do testamento de Francisco Manuel Moniz, fidalgo, aprovado em 1588-08-25 e aberto em 1594-06-17, em Machico (f. 8 v.º a 12):Foi casado primeira vez com a instituidora D. Leonor de Vasconcelos e segunda vez com D. Maria.ENTERRAMENTO: na cova da mãe D. Joana de Góis, na igreja de Nossa Senhora da Conceição de Machico, junto ao cruzeiro.DÍVIDAS: 4100 réis ao trabalhador Pero de Chaves, que morrera em casa de Tristão Catanho.Outras disposições: recomenda à mulher a moça Antónia Vieira, filha de Manuel Pires, falecido, e de Antónia Vieira, a qual era colaça de sua filha D. Beatriz.TESTEMUNHAS: Pedro de Quintal; Francisco de Quintal; Teodósio de Morais; Manuel Lourenço; António Fernandes; Manuel Pacheco, todos moradores na vila de Machico.TABELIÃO: Manuel Álvares Libralião, tabelião público e judicial na capitania de Machico.

Condições de acesso

Fora de consulta devido ao mau estado de conservação.

Cota atual

112-4

Cota original

Mç. 5, n.º 75

Cota antiga

Cx. 8, n.º 4

Idioma e escrita

Português

Notas

A mais a f. 107A, não numerada.

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

15/01/2024 15:22:31