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Capela de Catarina de Morais, mulher de João Gonçalves da Câmara, fidalgo da casa d’el-rei

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Capela de Catarina de Morais, mulher de João Gonçalves da Câmara, fidalgo da casa d’el-rei

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Capela de Catarina de Morais, mulher de João Gonçalves da Câmara, fidalgo da casa d’el-rei

Detalhes do registo

Identificador

1130630

Nível de descrição

Documento composto   Documento composto

Código de referência

PT/ABM/JRC/001/0004/00004

Tipo de título

Atribuído

Título

Capela de Catarina de Morais, mulher de João Gonçalves da Câmara, fidalgo da casa d’el-rei

Datas

1594  a  1869 

Datas descritivas

1584-02-10 (data de instituição do vínculo)

Dimensão

1 cap.: 156 f. ms.

Suporte

Extensões

1 Capilha

Âmbito e conteúdo

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (f. 46-49) aprovado em 1584-02-10, na vila de Santa Cruz, nas pousadas da testadora, pelo tabelião Domingos Fernandes; aberto em 1584-04-28, em Santa Cruz, a pedido de Pedro Gonçalves Gião, e na presença de João de Ornelas de Moura, juiz ordinário, como vereador mais velho. Tabelião: Domingos Fernandes. Traslado feito cerca de 1685 por António Vaz, escrivão dos órfãos da capitania de Machico.MOTIVOS DA FUNDAÇÃO: a testadora encontrava-se doente; não sabia quando o Senhor Deus seria servido de a levar; descarrego de sua consciência.ENCARGOS PERPÉTUOS (ANUAIS): duas missas cantadas por sua alma (uma em dia de Nossa Senhora da Conceição ou no seu oitavário, outra em dia de Nossa Senhora do Rosário ou seu oitavário) e quatro rezadas (duas por sua alma, uma pela alma da mãe da testadora e outra pela filha defunta Isabel), celebradas na igreja do Salvador de Santa Cruz, sendo os encargos repartidos entre as duas herdeiras. Nestes autos prestam-se contas da totalidade de ambos os encargos.SUCESSÃO: filhas Maria da Câmara e Mecia da Câmara e depois seus filhos, não os tendo ficaria a terça ao outro filho Pedro Gonçalves, depois aos filhos deste, sempre na linha direita. BENS VINCULADOS: terça de toda a fazenda móvel e de raiz, que seria partida irmãmente. Uma nota inscrita na f. 43 refere que a fazenda encontra-se no Seixo de Santa Cruz.PRIMEIROS ADMINISTRADORES: a primeira conta é tomada em 1607 (f. 1) a Gaspar Fernandes, alfaiate, procurador da administradora Mecia da Câmara (cf. quitação f. 10-10 v.º, conta dada pelo mesmo procurador). A primeira quitação, de 1594-11-04 (f. 2-2 v.º), é assinada pelo licenciado Manuel Afonso Arrais, mestre-escola, pregador na Sé, provisor e vigário no bispado do Funchal.Em 1635 (f. 22) é administrador Álvaro de Ornelas Rolim, por sua mulher D. Leonor da Câmara. Em 1642 (f. 339 já administra Jorge Correia Bettencourt, por falecimento da dita D. Leonor da Câmara. Em 1657 (f. 399 é administradora D. Joana da Câmara, como procuradora do irmão Garcia da Câmara. E em 1662 (f. 44) já presta contas João Correia Bettencourt de Vasconcelos.ÚLTIMO ADMINISTRADOR : Conde de Carvalhal.Outras informações do testamento (f. 46 a 49):Outros filhos da testadora: Isabel, falecida, Pedro Gonçalves.TESTEMUNHAS: Sebastião Correia de Lordelo, que redige o testamento e assina a rogo da testadora; Luís da Câmara de Carvalho, filho de Manuel de Madureira; Francisco Fernandes, ferreiro; André Leite, alfaiate; Gonçalo Baião (?), barbeiro; Francisco Fernandes, moleiro; João Luís, filho de João Luís, pescador, morador na vila de Santa Cruz.ENTERRAMENTO: capela dos pais na igreja do Salvador, Santa Cruz.LEGADOS: à ama Águeda Dias 2.000 réis.LITERACIA. não assina o testamento, mas não se menciona o motivo.

Condições de acesso

Fora de consulta devido ao mau estado de conservação.

Cota atual

111-4

Cota original

Mç. 4, n.º 66

Cota antiga

Cx. 7, n.º 4

Idioma e escrita

Português

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

15/01/2024 15:22:31