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Capela de D. Guiomar de Moura, mulher de Gaspar de Bettencourt de Sá

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Capela de D. Guiomar de Moura, mulher de Gaspar de Bettencourt de Sá

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Capela de D. Guiomar de Moura, mulher de Gaspar de Bettencourt de Sá

Detalhes do registo

Identificador

1120072

Nível de descrição

Documento composto   Documento composto

Código de referência

PT/ABM/JRC/001/0002/00016

Tipo de título

Atribuído

Título

Capela de D. Guiomar de Moura, mulher de Gaspar de Bettencourt de Sá

Datas

1796  a  1869 

Datas descritivas

1603-06-22 (data de instituição do vínculo)

Dimensão

1 cap.: 43 f. ms.

Suporte

Extensões

1 Capilha

Âmbito e conteúdo

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento (f. 2-6) aprovado em 1603-06-22, na Ribeira dos Socorridos, pelo tabelião do público judicial e notas do lugar de Câmara de Lobos. Testamento extraído do seu inventário de bens, que deu Garcia de Bettencourt de Sá.MOTIVOS DA FUNDAÇÃO: a testadora encontrava-se doente, deitada.ENCARGOS PERPÉTUOS (anuais): um ofício de nove lições em dia de Finados onde estiver enterrada e uma missa cantada em dia de Santo António. REDUÇÃO DE ENCARGOS: informação do procurador do Resíduo (f. 22), esclarece que, pela redução de 1814-03-20, esta capela ficou anexa à capelania da Lombada, com pensão de duas missas anuais.Em 1819-01-28 (f. 24-31) o administrador João Carvalhal Esmeraldo Vasconcelos Bettencourt obtém indulto apostólico de componenda das pensões caídas das capelas que administra.SUCESSÃO: nomeia as filhas Isabel e Filipa, na condição de serem metidas num convento quando tivessem idade, morrendo uma passaria à outra; a terça ficaria então encabeçada na tia D. Guiomar de Couto, até o filho Francisco ter idade para a possuir, acrescendo o encargo de 10.000 réis a cada uma das irmãs. Caso este não tivesse descendência, ficaria a outro herdeiro mais chegado, e daí em diante na sua linha "direita".BENS VINCULADOS: terça dos bens, não especificados no testamento. As verbas declaratórias, datadas de 1848-12-23 (f. 35-35 v.º) e de 1849-10-01 (f. 38-39 v.º), determinam como livres e alodiais as seguintes propriedades: o capital de um foro de 3.328 réis imposto numa casa na rua do Capitão; uma nesga de terra com muro e porta na frente do caminho das Angústias; mais quatro porções de terra no mesmo sítio das Angústias. Em contrapartida, ficam vinculadas parte de benfeitorias em igual valor na Quinta do Palheiro Ferreiro (avaliação destas benfeitorias na f. 40).ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Conde de Carvalhal.Outras informações do testamento (f. 2 a 6):FILHOS: Isabel, Filipa, Francisco.ENTERRAMENTO: na capela de Nossa Senhora da Vitória, ermida da tia D. Guiomar de Couto.TESTEMUNHAS: João Bettencourt de Sá, irmão de Gaspar Bettencourt de Sá, que assina a rogo da testadora; Gaspar Gonçalves; Nicolau Gomes, criado de D. Guiomar de Couto; Domingos Fernandes, ajudante pregador; Pedro Fernandes e Lopo Rodrigues, almocreves da casa.LITERACIA: não sabe escrever, o testamento foi redigido e assinado pelo padre Gaspar Luís Correia, cura da igreja de São Sebastião.Outros documentos:F. 24 a 31 - Traslado do indulto apostólico de componenda de pensões caídas, datado de 1819-01-28, e obtido pelo administrador João de Carvalhal Esmeraldo.

Cota atual

107-11

Cota original

Mç. 2, n.º 34

Cota antiga

Cx. 4, n.º 11

Idioma e escrita

Português

Notas

Este processo inicia-se no último quartel do séc. XVII, por motivo de reforma na vigência do administrador Luís Vicente de Carvalhal Esmeraldo.F. 36-37 v.º foram traçadas e anuladas pelo escrivão.

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

15/01/2024 15:22:31