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Capela de Francisco Manuel Moniz

Detalhes do registo

Identificador

1119941

Nível de descrição

Documento composto   Documento composto

Código de referência

PT/ABM/JRC/001/0002/00013

Tipo de título

Atribuído

Título

Capela de Francisco Manuel Moniz

Datas

1796  a  1869 

Datas descritivas

1663-05-17 (data de instituição do vínculo)

Dimensão

1 cap.: 44 f. ms.

Suporte

Extensões

1 Capilha

Âmbito e conteúdo

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1663-05-17 pelo tabelião de notas da cidade do Funchal e seu termo, Luís Gonçalves; aberto em 1663-06-25, na presença do juíz de Fora, doutor Manuel Soares Monteiro. Traslado de 1796.MOTIVOS DA FUNDAÇÃO: o testador encontrava-se enfermo; não sabia a hora em que Nosso Senhor seria servido de o levar; declaração de sua última vontade.ENCARGOS PERPÉTUOS: cinco missas rezadas anuais no altar do Bom Jesus da Sé do Funchal. REDUÇÃO DE ENCARGOS: a informação do procurador do Resíduo (f. 29 v.º), esclarece que, pela redução de 1814-03-20, esta capela ficou anexa à capelania da Lombada, com pensão de uma missa anual.Em 1819-01-28 (f. 32-38) o administrador João Carvalhal Esmeraldo Vasconcelos Bettencourt obtém indulto apostólico de componenda das pensões caídas das capelas que administra.SUCESSÃO: nomeia as suas seis sobrinhas, filhas de sua irmã Joana de Meneses, que lograriam da terça de igual forma, «e falecendo hua hirão continuando as outras». Depois do falecimento de todas, a terça ficaria ao «filho primeiro» do legítimo matrimónio de uma destas sobrinhas e, daí em diante, em vínculo de morgado, continuando nos machos, na falta de macho passaria a uma fêmea. Na falta de geração da mencionada irmã, o vínculo seria transmitido ao filho segundo do irmão, Manuel Rodrigues Barreto, chamado Gaspar Nuno de Sousa Pereira.BENS VINCULADOS: todo o remanescente, uma vez pagos os legados. Bens não descritos.OUTROS BENS VINCULADOS: casas sobradadas em Câmara de Lobos, que deixa à Confraria do Santíssimo daquele lugar, com pensão de uma missa anual pela sua almaOUTROS BENS (bens destinados ao cumprimento de legados pios): foro pago por Manuel da Cunha; foro de 2000 réis e seis galinhas na ribeira da Caixa, pago por Isabel Rodrigues “a rata”; não bastando, ainda os rendimentos do lugar no serrado da Torre e Fajã.ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Conde de Carvalhal.Outras informações do testamento (f. 2 a 8 v.º): IRMÃO: Manuel Moniz Barreto.TESTAMENTEIROS: os sobrinhos padre Manuel de Andrade e Vasconcelos e Jorge de Andrade.ENTERRAMENTO: convento de São Francisco, em cova do avô Manuel Afonso Cortes, localizada no capítulo velho. Se falecer no Estreito de Câmara de Lobos, determina que deverá ser enterrado na igreja de São Sebastião, na sepultura do pai.TESTEMUNHAS: Roque Ferreira, escrivão do almoxarifado; Francisco da Silva; Bento da Silva; João de Mendonça de Vasconcelos; Manuel Dias, picheleiro; Manuel Dias, todos moradores na cidade do Funchal.LITERACIA: assina o testamento.Outros documentos:F. 32 a 38 - Indulto apostólico de componenda de pensões caídas, datado de 1819-01-28, com régio beneplácito, obtido pelo administrador João de Carvalhal Esmeraldo.

Cota atual

107-8

Cota original

Mç. 2, n.º 31

Cota antiga

Cx. 4, n.º 8

Idioma e escrita

Português

Notas

Este processo inicia-se no último quartel do séc. XVII, por motivo de reforma na vigência do administrador Luís Vicente de Carvalhal Esmeraldo.

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

15/01/2024 15:22:31