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Capela de D. Serafina de Andrade e Vasconcelos

Detalhes do registo

Identificador

1119927

Nível de descrição

Documento composto   Documento composto

Código de referência

PT/ABM/JRC/001/0002/00012

Tipo de título

Atribuído

Título

Capela de D. Serafina de Andrade e Vasconcelos

Datas

1796  a  1869 

Datas descritivas

1702-05-12 (data de instituição do vínculo)

Dimensão

1 cap.: 44 f. ms.

Suporte

Extensões

1 Capilha

Âmbito e conteúdo

DOCUMENTO/DATA DE INSTITUIÇÃO: testamento aprovado em 1702-05-12, nas casas de morada da testadora na cidade do Funchal, pelo tabelião de notas desta cidade e seu termo, Manuel Rodrigues Pedreira; aberto em 1709-12-10, perante o juiz por bem da ordenação, António de Carvalhal Esmeraldo e Câmara. MOTIVOS DA FUNDAÇÃO: a testadora encontrava-se de saúde; «alma no caminho» (f. 3); não sabia o que Deus queria de si, nem quando seria servido de a levar.ENCARGOS PERPÉTUOS: cinco missas anuais celebradas no altar do Bom Jesus da Sé do Funchal. REDUÇÃO DE ENCARGOS: a informação do procurador do Resíduo (f. 30 v.º), esclarece que, pela redução de 1814-03-20, esta capela ficou anexa à capelania da Lombada, com pensão de uma missa anual pela instituidora.Em 1819-01-28 (f. 33-37 v.º) o administrador João Carvalhal Esmeraldo Vasconcelos Bettencourt obtém indulto apostólico de componenda das pensões caídas das capelas que administra.SUCESSÃO: nomeia o sobrinho Francisco de Vasconcelos Bettencourt, seu herdeiro universal, depois o filho deste Francisco Luís.BENS VINCULADOS: todos os seus bens móveis e de raiz, não referenciados.OUTROS BENS VINCULADOS: proprietária do morgadio e quinta de Nossa Senhora das Angústias, instituído por D. Mecia de Vasconcelos, que o vinculou a Jorge de Andrade e Vasconcelos, irmão da testadora D. Serafina, e que esta herdou das irmãs D. Beatriz de Menezes e D. Bernarda de Vasconcelos. Nomeia na sucessão do morgadio o referido seu sobrinho, Francisco de Vasconcelos Bettencourt e seus descendentes “athé o fim do mundo”.ÚLTIMO ADMINISTRADOR: Conde de Carvalhal.Outras informações do testamento (f. 2 a 8 v.º): IRMÃOS: Jorge de Andrade e Vasconcelos; D. Beatriz de Menezes e D. Bernarda de Vasconcelos.TESTAMENTEIROS: seu sobrinho Francisco de Vasconcelos Bettencourt e o filho deste Francisco Luís.ENTERRAMENTO: convento de São Francisco, em cova de que é herdeira.ESCRAVOS: liberta a escrava Isabel e seus quatro filhos e doa 20.000 réis.LEGADOS (JOIAS, OUTROS): a Maria de Andrade, moça baça e de sua casa, doa meio moio de trigo e a metade de dois foros, somente enquanto viver e uma saia a cada três anos; à sobrinha D. Lourença de Mondragão deixa uns brincos de pérolas e um anel de diamantes; à moça Catarina lega 20.000 réis pelo bom serviço prestado.TESTEMUNHAS: vigário do Paul, Mateus Dias de Abreu; António Fernandes Casco; João de Afonseca de Aguiar; Manuel da Silva; Miguel Pereira Barreto, Domingos de Abreu.LITERACIA: não sabe ler nem escrever, rogou ao padre Francisco Veloso, vigário de São Gonçalo, que o fizesse e assinasse.Outros documentos:F. 33 a 37 v.º - Traslado do indulto apostólico de componenda de pensões caídas, datado de 1819-01-28, e obtido pelo administrador João de Carvalhal Esmeraldo.

Cota atual

107-7

Cota original

Mç. 2, n.º 30

Cota antiga

Cx. 4, n.º 7

Idioma e escrita

Português

Notas

Ao longo do processo, as contas são tomadas em nome de D. Serafina de Meneses, porém preferimos o nome constante do testamento e registo de óbito, D. Serafina de Andrade e Vasconcelos.Este processo inicia-se no último quartel do séc. XVII, por motivo de reforma na vigência do administrador Luís Vicente de Carvalhal Esmeraldo.

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

15/01/2024 15:22:31