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Carlos Maria dos Santos

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Carlos Maria dos Santos

Detalhes do registo

Identificador

1039370

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/ABM/CMS

Código da entidade detentora

ABM

Código do país

PT

Tipo de título

Atribuído

Título

Carlos Maria dos Santos

Datas

1874-04-12  a  1958-06-19 

Datas predominantes

Década de 1910/1955

Dimensão

20 u.i.: 574 bilhetes-postais; 486 cap.; 306 provas fotográficas; 107 negativos em películas; 59 env.; 8 negativos em vidro; 7 rl.; 3 álb. e 1 mç.

Extensões

107 Negativos em películas
306 Provas fotográficas
574 Bilhete-postais
8 Negativos em vidros
486 Capilhas
7 Rolos
3 Álbuns
59 Envelopes
1 Maço

Técnica de captação

Entidade detentora

Arquivo e Biblioteca da Madeira

Produtor

Carlos Maria dos Santos (1893-1955)

História administrativa/biográfica/familiar

Carlos Maria dos Santos era filho de João Pontes dos Santos e de Maria Teodora dos Santos e nasceu a 22 de julho de 1893, na Freguesia da Sé, mais precisamente na Travessa do Forno, n.º 5 e morreu, nesta mesma cidade, a 6 de outubro de 1955. Casou com Maria Antonieta da Silva, em 28 de outubro de 1916, da qual teve cinco filhos cujos nomes eram Miriem Ruth da Silva Santos, Rui Gualtério dos Santos, Maria Aidé Raquilde Santos, Raira Leonissa da Silva Santos e Heraida Ruibertina da Silva Santos. Estudou na Escola Industrial e Comercial António Augusto Aguiar (atual Escola Secundária Francisco Franco). A sua atividade profissional inicia-se, em 1908, na indústria dos bordados, tendo desempenhado diversas funções e cargos até ao de 1.º empregado.Em junho de 1927, abraça a carreira de jornalista como redator em “O Jornal” (atual “Jornal da Madeira”), assumindo, passados 5 anos, a chefia de redação do referido jornal, responsabilidade essa que manteve até à sua morte. Paralelamente, dedica-se a diferentes áreas das artes, como a música, o desenho, a pintura e os embutidos. Desta expressão cultural sobressai a exposição, realizada na Biblioteca Municipal de Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira, no ano de 1953, com uma amostra de quadros de embutidos. Muito jovem desperta para a música, iniciando a sua aprendizagem pelos instrumentos tradicionais de corda, braguinha e depois bandolim, tendo aos 20 anos de idade, no ano de 1913, criado um pequeno grupo de bandolins “Carlos Santos” com um dos seus irmãos e alguns amigos. Em 1927, foi convidado a dirigir o “Grupo 6 de Janeiro”. Faz mudanças no grupo, desde logo pela alteração do nome que passa a denominar-se “Círculo Bandolinístico da Madeira”, bem como pela integração de elementos do grupo de bandolins “Carlos Santos” e pela inclusão do seu próprio reportório.A 2 de fevereiro de 1929, realiza-se um concurso de orquestra para palheta, no Teatro Dr. Manuel Arriaga (atual Teatro Municipal Baltazar Dias), sob a presidência do maestro Francisco Lacerda e no qual o “Círculo Bandolinístico da Madeira” participa e conquista o 1.º prémio. Neste mesmo ano, foi distinguido com a atribuição da medalha “L’Estudiantina” de Paris. Em junho de 1929, concretiza a sua primeira digressão pelas ilhas dos Açores, efetuando concertos em São Miguel, Terceira, São Jorge e Faial. O êxito alcançado, neste périplo, faz com que, no ano seguinte, o grupo regresse ao arquipélago para a realização de novos espetáculos, replicando o anterior sucesso. O grupo deu continuidade à sua atividade musical apresentando vários concertos, no Teatro Dr. Manuel Arriaga (atual Teatro Municipal Baltazar Dias). Não obstante este assinalável percurso, o grupo extingue-se após a morte do seu extraordinário bandolinista – Alfredo Correia. O seu interesse pela música folclórica faz com que se dedique ao seu estudo, à compilação de vários textos e outros elementos para publicar em “O Jornal”, onde era chefe de redação. Posteriormente, e pela opinião de um amigo, agregou-os num livro, intitulado “Tocares e cantares da Ilha: estudo do folclore da Madeira”, editado em 1937. Carlos Maria dos Santos, entretanto, conhece o pianista Joaquim Santos Freitas de quem se torna amigo. Durante anos, é o seu professor. Com ele estuda ciências musicais, a história da música, entre outras áreas relacionadas com a música. Assim, acumula uma sólida preparação musical, contribuindo decisivamente para a continuidade, profundidade e abrangência das pesquisas sobre a música folclórica da Madeira. Complementarmente, dedica-se ao estudo da história geral da Madeira e das localidades para melhor entender, posicionar e classificar a música madeirense. Calcorreou a ilha, na procura incessante das expressões etnográficas e, através do algum conhecimento pessoal, reúne diferentes pessoas para assim, poder assistir, ao vivo, às interpretações genuínas das gentes regionais, assimilando e anotando os elementos e as especificidades caraterizadores de cada baile, onde sobressai o “bailinho das camacheiras”, o “bailinho de oito”, e outros mais. Em 1938, é convidado a dirigir o grupo folclórico “Os Folcloristas” com sede no sítio dos Louros, em São Gonçalo. Aceita o repto e, sem delongas, coordena e entrega-se à preparação do grupo. Decorrido algum tempo, promove, na sede dos “Os Folcloristas” uma exibição com as músicas e cancões madeirenses que encantou quem assistiu. Apesar do sucesso desta apresentação, o grupo desfaz-se por volta de 1939. Ainda, em 1939, Carlos Maria dos Santos resolve formar o seu próprio grupo folclórico. Durante mais de um ano, o grupo desdobra-se em ensaios e faz a sua primeira apresentação, na gala - "Sessão Comemorativa do Duplo Centenário 1139 - 1640 - 1940" que se realiza no dia 30 de novembro de 1940, no Teatro Municipal (atual Teatro Municipal Baltazar Dias). A exibição era constituída com “A Visão lírico-coreográfica da Ilha da Madeira”, peça da autoria de Carlos Maria dos Santos e composta por canções e bailados madeirenses, tais como: a canção da ceifa, da Água de Pena e de S. Vicente, canção da carga, canção dos borracheiros, canção do berço, canção da sementeira, baile corrido da Ponta do Sol, dos Canhas, baile das camacheiras, baile pesado e o baile de oito. Era uma exibição folclórica escrita para teatro e na qual o folclore musical da madeira era apresentado em ambiente próprio. Esta exibição folclórica repete-se a 14 de dezembro do mesmo ano, no mesmo local e em fevereiro de 1941, torna a ser exibida no Patronato de São Pedro, em benefício desta instituição. Com a autorização da Delegação de Turismo da Madeira, o grupo passa a ensaiar num pavilhão da Quinta Vigia. Isto acontece, em 1942, coincidindo com a conclusão do seu livro “Trovas e bailados da Ilha: estudo do folclore musical da Madeira”, que a Delegação de Turismo da Madeira publica nesse mesmo ano. Promove uma exibição para uma equipa cinematográfica, nos jardins do Hotel Savoy. Esse bailado é integrado na peça de propaganda da Educação Nacional que, posteriormente, é exibida no Teatro Municipal (atual Teatro Municipal Baltazar Dias), na presença de várias entidades nacionais e regionais. Nas festas do fim do ano de 1945, faz subir ao palco, no Teatro Municipal (atual Teatro Municipal Baltazar Dias), um novo espetáculo, reeditando-o por outras vezes, no mesmo recinto. Em 1948, o grupo atravessa novas dificuldades em resultado da carência de elementos femininos. Quando diligenciava esta lacuna, é convidado a dirigir o Grupo da Casa do Povo da Camacha, em março de 1949, porquanto havia a vontade e o interesse em participar no “Grande Concurso Internacional de Danças e Canções”, a realizar em junho do mesmo ano, em Madrid. Apesar da resistência em anuir ao desafio, porque tinha o seu grupo, acaba por condescender à insistência e invocação da honra e prestígio para a Madeira. De imediato, promove ensaios de forma a preparar o grupo convenientemente para corresponder às exigências do certame. Em maio de 1949, o Grupo da Casa do Povo da Camacha viaja para Madrid para participar no referido concurso. Obtém o 2.º prémio na categoria da sua modalidade (danças populares – agrupamentos mistos) e conquista a faixa de honra por ter sido o grupo mais original do certame.O grupo, ao regressar de Madrid e devido ao extraordinário êxito obtido, é convidado a realizar uma exibição no Liceu de Camões e uma outra em honra do presidente da Câmara de Paris Pierre de Gaulle, irmão do general francês, junto à igreja de São Estêvão, em Alfama, Lisboa. Efetua ainda mais uma exibição na Casa da Madeira. Depois de Carlos Maria dos Santos regressar à Madeira decide dissolver o seu agrupamento e dedicar-se, apenas, ao Grupo da Casa do Povo da Camacha. O grupo continua a proporcionar as suas apresentações, no Funchal, com elevado mérito e promove várias exibições, em diferentes locais, para além de filmagens e gravações, por equipas estrangeiras, que passam pelo Funchal, criando documentários de propaganda da Madeira. Em março de 1951, o Grupo da Casa do Povo da Camacha é convidado para se apresentar no Festival Internacional de Folclore em Biarritz, onde angaria grande êxito entre os presentes, merecendo uma referência especial do presidente da Câmara de Biarritz. No regresso, passa por Saragoça, Madrid e Lisboa, onde também se registam exibições. Em 1952, a Junta Geral do Distrito Autónomo do Funchal edita o livro de Carlos Maria dos Santos “O Traje Regional da Madeira: Estudo”. Carlos Maria dos Santos pede a sua demissão da direção artística do Grupo da Casa do Povo da Camacha, no início de 1955 e desliga-se definitivamente deste grupo. Em 1955, no Livramento, Freguesia do Monte, constitui novo grupo, a que dá o nome de Grupo Folclórico Cultural do Concelho do Funchal "Carlos Santos".Ensaia, ainda, outros grupos folclóricos das freguesias da Boaventura, Ponta do Pargo e do Livramento (Monte) e Ponta do Sol que participaram em alguns eventos. Em simultâneo com a sua atividade etnográfica e folclórica e a sua condição profissional como chefe de redação de “O Jornal” (atual “Jornal da Madeira”), publica diversos textos, abordando temas da sua especialidade, em vários jornais e revistas, nomeadamente, a “Revista Portuguesa”, a “Das Artes e da História da Madeira”, a “Pérola do Atlântico”, do Porto e a Revista Ocidente. Complementarmente, distingue-se como palestrante em algumas conferências, bem como se associa a múltiplas entrevistas sobre o folclore e a música madeirense.Regista-se ainda a elaboração do "Dicionário Universal de Música" e do "Dicionário de Termos Musicais" (obras não publicadas).No decorrer da sua atividade etnográfica, torna-se sócio do “Instituto Português de Arqueologia, História e Etnografia” e do “Centro Cultural Musical do Rio Grande do Norte, Brasil.

História custodial e arquivística

Este conjunto documental encontrava-se na casa da rua da Conceição, n.º 100, casa onde Carlos Maria dos Santos viveu a maior parte da sua vida. Após a sua morte em 1955, continuaram a viver nesta casa, a sua esposa e filhos, sendo que em novembro de 2019, morre a sua última filha Maria Aidé Raquilde Santos. Com a morte desta, no 1.º semestre de 2020, os netos de Carlos Maria dos Santos (Maria João Santos Afonso Galvão Teles e Duarte Rui Teixeira da Silva Santos) decidiram doar o arquivo e biblioteca do seu avô à RAM.Neste sentido, é presumível que este arquivo não tenha sofrido qualquer transferência de local, nem dispersão documental. Contudo, tendo em conta a vida multifacetada de Carlos Santos e a atual dimensão física do conjunto documental, é natural que, entre 1955 e 2019, se tenham perdido documentos.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Doação.O arquivo e biblioteca de Carlos Maria dos Santos foi doado à Região Autónoma da Madeira, pelos seus netos, Maria João Santos Afonso Galvão Teles e Duarte Rui Teixeira da Silva Santos, a 1 de junho de 2020.

Âmbito e conteúdo

O arquivo de Carlos Maria dos Santos (CMS) é constituído por documentos pessoais, nomeadamente, cartas recebidas e cópias de cartas expedidas para familiares, amigos, etnógrafos, musicólogos entre vários outros destinatários. Contém ainda programas, folhetos e cartões de díspares eventos, bem como recortes de imprensa que agrupou sobre diversos temas. Inclui também notas biográficas e bibliográficas, cartões de identificação, textos poéticos e ainda outros documentos avulsos. No que se refere ao âmbito familiar, contém documentos de sua esposa, Maria Antonieta da Silva Santos, dos seus filhos, bem como dos seus irmãos e de outros familiares.No espólio deixado no exercício da sua atividade profissional, sobressai na área dos bordados, alguma correspondência expedida e recebida de casas de bordados, e como jornalista e no desempenho de chefe de redação de "O Jornal" (atual “Jornal da Madeira”), reúne-se múltipla correspondência recebida e expedida, artigos, textos de suporte, e outros documentos avulsos.Neste arquivo ressalta a documentação alusiva à atividade musical de Carlos Maria dos Santos, como diretor artístico do grupo musical "Carlos Santos" e do grupo "Círculo Bandolinístico da Madeira". Integra correspondência expedida, convites e programas de concertos, regulamentos, diploma e fitas com inscrições e discursos, assim como documentação alusiva ao "Dicionário Universal de Música" e "Dicionário de Termos Musicais" (obras não publicadas), além de letras de música, partituras musicais e alguns documentos avulsos.Engloba também a documentação concernente à direção artística dos grupos folclóricos por Carlos Maria dos Santos e aos estatutos do Grupo Folclórico Cultural do Concelho do Funchal "Carlos Santos", bem como a documentação sobre a “Visão Lírico-coreográfica da Ilha da Madeira" (exibição folclórica da autoria de Carlos Maria dos Santos), e a certidão de registo de direitos de autor da aludida obra. Inclui programas e diversos documentos sobre as exibições dos grupos folclóricos.No respeitante à sua produção intelectual releva-se os diversos textos de suporte e versões preliminares das suas obras, bem como a correspondência recebida e expedida, e os documentos de despesa. Contém, ainda, documentos que divulgam detalhes do seu percurso na atividade etnográfica e folclórica.Este fundo também é composto por uma secção iconográfica que inclui álbuns e bilhetes-postais ilustrados, uma coleção de brindes de maços de cigarros, uma coleção de selos postais, por esboços, desenhos e pinturas, alguns da autoria de Carlos Maria dos Santos e da filha Raira Leonissa da Silva Santos.Destacamos a sua coleção fotográfica composta por fotografias da sua família e amigos, fotografias de eventos pessoais e profissionais. Constitui-se também por fotos do "Círculo Bandolinístico da Madeira", e de grupos folclóricos. Em síntese, este fundo apresenta uma grande diversidade documental (cartas, manuscritos e versões preliminares dos livros de Carlos Maria dos Santos, palestras, discursos, apontamentos, programas de eventos, partituras, documentos de identificação, recortes de imprensa, revistas coleções de bilhetes postais ilustrados, de maços de cigarros e de selos postais, esboços, desenhos e pinturas).

Sistema de organização

O fundo foi organizado segundo critérios temático-funcionais que se refletem no quadro de classificação adotado:PT/ABM/CMS/A – Documentos pessoaisPT/ABM/CMS/B – Documentos familiaresPT/ABM/CMS/C – Atividade profissional PT/ABM/CMS/C-A - Empregado na indústria de bordados da Madeira PT/ABM/CMS/C-B – Chefe de redação de "O Jornal" (atual "Jornal da Madeira")PT/ABM/CMS/D – Atividade musicalPT/ABM/CMS/E – Atividade etnográfica e folclórica PT/ABM/CMS/E-A – Direção artística de grupos folclóricos PT/ABM/CMS/E-B – Investigação PT/ABM/CMS/E-C – Obras publicadasPT/ABM/CMS/F – IconografiaPT/ABM/CMS/G – FotografiasNo que diz respeito à organização ao nível da série, foi privilegiada a ordenação alfabética por título.

Condições de acesso

Comunicável, à exceção dos seguintes documentos compostos: PT/ABM/CMS/A/009/00001 - Coleção de páginas de revistas alemãs sobre naturismo, cujo acesso é condicionado a maiores de 18 anos;PT/ABM/CMS/F/001/00002 - Álbum de bilhetes-postais ilustrados recebidos por Maria Antonieta da Silva, cujo acesso é interdito devido ao mau estado de conservação (suporte muito fragilizado).

Condições de reprodução

Reprodução para exposição, publicação e utilização comercial mediante autorização da DRABM. Em todas as imagens serão obrigatoriamente referenciados os respetivos créditos, segundo o Regulamento Geral de Acesso e Reproduções da DRABM.

Idioma e escrita

Português, latim, francês, espanhol, italiano, inglês e alemão

Instrumentos de descrição

Arquivo Regional e Biblioteca Pública da Madeira, Carlos Maria dos Santos, 2022 (idd n.º 171).

Notas

Juntamente com o arquivo de Carlos Maria dos Santos também foi doada a biblioteca do mesmo que já se encontra devidamente catalogada e disponível na base de dados bibliográficos.

Notas do arquivista

Nota do arquivistaa) Fontes documentais: Arquivo Regional e Biblioteca da Madeira, Luís Marino, Panorama Literário do Arquipélago da Madeira, 5-9, p. 35;ABM, Carlos Maria dos Santos, Texto manuscrito "História da minha actividade folclórica", cx. 3, n.º 13, (1955.10.01).b) Bibliografia:S.A.,"A Biografia de Carlos Santos", in Revista Xarabanda, número especial - 22 de julho de 1993, p 2-4;CLODE, Luís Peter - Registo bio-bibliográfico de madeirenses: sécs XIX e XX. Funchal: Caixa Económica do Funchal, [1984]. p. 424-425. TítuloFontes e bibliografia utilizadas na "História administrativa/biográfica/familiar" Data2022-01-24 ArquivistaPaula Silva
Data2022-01-24 TítuloDescrição e elaboração do instrumento de descrição documental Nota do arquivistaAutoria e data: Descrição e organização do arquivo elaboradas por Paula Luísa Sousa da Silva, entre agosto de 2020 e dezembro de 2021.Associação dos objetos digitais: Andy Aguiar.Revisão: Zélia Fernandes Dantas. ArquivistaPaula Silva

Publicador

josevieiragomes

Data de publicação

01/02/2022 15:15:31